O Miss Universo é um dos eventos que atrai mais atenção da mídia.
A cada ano, as mulheres consideradas mais bonitas de cada país se juntam para
que a mais bela entre todas seja eleita.
O concurso Miss América, criado em 1920 e disputado até hoje
em Atlantic City (USA), foi o responsável pelo surgimento do Miss Universo.
Em 1952, o concurso iria se chamar Miss United Nations, numa associação entre a prefeitura de Long
Beach, Califórnia (USA), e os Maiôs Catalina.
Quando os Estúdios
Universal entraram no negócio, o título foi mudado para Miss Universo, nome de uma antiga disputa não-oficial que
acontecia no estado do Texas (USA), na década de 1920.
O show é o terceiro programa internacional mais visto do
mundo. Perde apenas para a final da Copa do Mundo e a abertura dos Jogos
Olímpicos.
Lema "Confidently Beautiful"
Fundação 1952
Tipo Concurso de Beleza
Sede Estados Unidos Nova York
Línguas
oficiais Inglês
Filiação Miss Universe Organization
Proprietário Paula Shugart
William
Morris Endeavor
Sítio oficial missuniverse.com
Miss Universo (no original: Miss Universe) é a mais importante
competição internacional de beleza feminina, realizada anualmente e promovida
pela Miss Universe Organization, de
propriedade da empresa WME/IMG. É um dos eventos mais vistos no mundo, com uma
audiência internacional de cerca de 1 bilhão de telespectadores em mais de 180
países.
Foi criado na Califórnia em 1952 pela empresa de vestuário
Pacific Mills e tornou-se através dos anos um evento da Kayser-Roth Corporation
e da Gulf and Western Industries.
Tradicionalmente a vencedora do concurso vive em Nova York
durante o período de seu reinado.
História
O concurso de Miss Universo é
inspirado no antigo International
Pageant of Pulchritude (Desfile Internacional de Beleza), que, no período
de 1926 a 1932, se realizava anualmente (com uma última edição avulsa em 1935)
atribuindo o título de "Miss
Universo" à vencedora.
Miss Universo – Primeira Versão
Em 17 de maio de 1926, em Galveston, Texas, a texana Catherine Moylan, Miss Dallas, de 18
anos, foi a primeira a receber este título, numa competição com a participação
de 37 norte-americanas e duas estrangeiras – uma do México e outra do Canadá.
Dois Concursos no mesmo ano
Em 1930, a gaúcha Yolanda
Pereira foi a primeira e única brasileira a conquistar o título nesta
versão antiga, sem nenhuma relação com o evento posterior – quando houve dois
concursos, um nos EUA e outro no Brasil.
Vencedoras não-oficiais
Ano Vencedora País Local do Evento
1926 Catherine
Moylan Estados Unidos Galveston, Estados Unidos
1927 Dorothy
Britton Estados Unidos Galveston, Estados Unidos
1928 Ella Van Hueson Estados Unidos Galveston, Estados Unidos
1929 Lisl
Goldarbeiter Áustria Galveston,
Estados Unidos
1930 Dorothy Dell
Goff Estados Unidos Galveston, Estados Unidos
1930 Yolanda
Pereira Brasil Rio de
Janeiro, Brasil
1931 Netta
Duchâteau Bélgica Galveston, Estados Unidos
1932 Keriman Halis
Turquia Spa, Bélgica
1935 Charlotte
Wassef Egito Bruxelas,
Bélgica
Os resultados destes concursos anteriores não são
considerados oficiais pela Miss Universe
Organization.
A Grande Depressão Americana e os acontecimentos que
precederam a Segunda Guerra Mundial levaram à supressão do certame.
Nova Fase
Em 1950, o Miss América,
nos Estados Unidos, o concurso nacional de beleza norte-americano até então
existente, foi realizado sob o patrocínio dos Maiôs Catalina.
A vencedora, Yolanda
Betbeze, porém, se recusou a posar para fotos vestindo os trajes de banho
da patrocinadora, no que teve apoio da organização, que declarou que a atitude
de Yolanda Betbeze apontava para um
novo status dos concursos de beleza, em que não apenas o físico era relevante,
mas também a 'inteligência, os valores pessoais e a capacidade liderança da mulher.
Desgostosa com o fato, a Catalina retirou-se do Miss América
e resolveu criar seu próprio concurso, o Miss USA, e em seguida o Miss
Universe, no que teve a parceria do Universal Studios.
O concurso a princípio teria o nome de 'Miss United Nations' mas a entrada da Universal na organização e
divulgação acabou levando ao nome final pelo qual é conhecido.
A partir de 1952, no pós-guerra, organizou-se novamente o
concurso, com novas modelos e a competição voltou a acontecer.
Nova Primeira Edição
Em 1952, no balneário americano de Long Beach, completamente
reconstruído após um terremoto em 1933, aconteceu a primeira edição do
concurso.
Com um investimento de US$1 milhão, uma fortuna na época, e
a participação de 29 concorrentes de todo mundo, além de participantes de
estados americanos, (Miss Havaí foi a segunda colocada) a finlandesa Armi Kuusela foi a vencedora, recebendo
o prêmio máximo, um contrato com a Universal.
Sua coroa, usada apenas esta vez, era uma réplica menor da
coroa da rainha Elizabeth II.
Desde então, o concurso se realiza anualmente.
Nota:
Um fato ocorrido durante o ano de reinado de Armi Kuusela acabaria criando regras mais rígidas para o concurso
dali em diante. Numa de suas inúmeras viagens pelo mundo, ela conheceu um
empresário filipino em Manila, por quem apaixonou-se à primeira vista. A
relação foi tão fulminante que a Miss Universo abandonou as obrigações com a
organização ao meio e voou com o empresário para Tóquio, no Japão, onde
casaram-se, e ela renunciou à coroa nos dias seguintes.
O fato fez com que a partir dali mulheres casadas não pudessem mais
participar do evento e, oficialmente, as regras passaram a estipular que caso
uma Miss Universo não pudesse por qualquer motivo completar seu mandato, ela
seria imediatamente substituída pela segunda colocada, que assumiria o título e
as obrigações decorrentes dele pelo restante do mandato anual.
Entre 1952 e 1971, todas as edições do concurso foram
realizadas nos Estados Unidos, divididos entre a Califórnia e a Flórida.
A partir daí, espalhou-se pelo mundo, com cidades anfitriãs
na Ásia, Europa, Oceania, África, Caribe e América do Sul.
Organizadores
Nos primeiros anos, o certame esteve sob a responsabilidade
da empresa de vestuário Pacific-Mills e teve como patrocinador principal a
marca de maiôs Catalina.
Mais tarde, foi vendido para a empresa Kayser-Roth.
Em 1977, a Kayser-Roth foi comprada pela Gulf+Western
Industries, então dona dos estúdios de cinema Paramount.
Em 1996, Donald Trump
comprou os direitos do concurso em parceria com a rede CBS, então geradora em
nível internacional.
Em 1998, o Miss Universo alterou sua razão social de Miss
Universe Inc. para Miss Universe Organization e sua sede foi transferida de
Long Beach para Nova York. Donald Trump
contratou uma nova equipe de profissionais de suas empresas para dirigir e
organizar o concurso, incluindo a CEO Molly Miles e a presidente Maureen Reidy.
A organização passou a usar o lema "Redefinido para o presente" para a realização de seus
concursos. Na mesma época criou sua nova logomarca:
The Woman with the Stars (A Mulher com as Estrelas)
representando a beleza e a responsabilidade das mulheres em todo o Universo,
usado até hoje.
No final de 2002, Donald
Trump revenderia dois contratos relativos aos direitos de transmissão: um
com a rede NBC, para transmissão em território norte-americano (que incluiria
uma transmissão em espanhol por sua subsidiária a Telemundo) e outro com a empresa
Alfred Haber, para a distribuição internacional do evento.
Entre 2002 e 2015, o Miss Universo era uma joint-venture
entre a rede de televisão NBC e Donald
Trump, sendo cada um proprietário de 50% do negócio.
Em julho de 2015, após os comentários de Donald Trump com relação aos imigrantes
mexicanos durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência dos Estados
Unidos em 2015, um novo contrato foi assinado, com o sinal da transmissão em
espanhol passando a ser distribuído pela Univisión.
Em setembro de 2015, Donald
Trump vendeu a organização e os direitos sobre os concursos de beleza que
ela administrava para a empresa WME/IMG, do empresário William Morris Endeavor
Em setembro de 2015, Donald
Trump comprou a metade das ações que estavam em propriedade da NBC.
Três dias depois revendeu 100% do negócio para a agência
WME/IMG, de William Morris Endeavor.
Os documentos das finanças pessoais de Donald
Trump entregues à Federal Election Commission por conta de sua candidatura,
indicam que a Miss Universe Organization tem um valor entre 5 e 25 milhões de
dólares. Após a venda, a presidente da Organização continuou a ser a executiva Paula Shugart, que assumiu o cargo
durante a era Trump.
A partir de 2015, os direitos de televisão são também de
responsabilidade da Fox.
Em 2016, a emissora cortou todos os laços com o empresário Donald Trump, inclusive cancelando a
transmissão dos concursos ligados à MUO.
O Concurso
A cada ano, aproximadamente 1 bilhão de pessoas, assistem a
final do concurso que é transmitida ao vivo de uma cidade ao redor do mundo.
Um total de 167 nações, territórios e regiões especiais já
enviaram uma candidata. Alguns países que entraram nessa lista recentemente
foram:
- Gabão (2012), Lituânia (2012), Azerbaijão (2013).
A lista de participantes soma o total de 4.313 mulheres até
2015.
Entre algumas das celebridades que competiram no concurso
foram:
Políticas: Tanja
Karpela (Finlândia 1991), Anke van Dermeersch (Bélgica 1992) e Jessica Jordan
(Bolívia 2007); astop models Helena Christensen (Dinamarca 1986), e Flaviana
Matata (Tanzânia 2007);
Estilista e estrela
de reality-show: Anya Ayoung-Chee (Trinidad y Tobago 2008);
Atrizes: Vera
Fischer (Brasil 1969), Maribel Guardia (Costa Rica 1978), Paola Turbay
(Colômbia 1992), Carolina Gómez (Colômbia 1994), Jacqueline Bracamontes (México
2001), Gal Gadot (Israel 2004), Mónica Spear (Venezuela 2005) e Kelly McCarty
(Estados Unidos 1991),
Assim mesmo várias candidatas se posicionaram como
referência em seus países, nas áreas empresariais, atrizes, cantoras, modelos e
inclusive se tornaram membros da realeza.
Concursos Irmãos
Miss Estados Unidos:
concurso que elege a candidata dos Estados Unidos ao Miss Universo.
O Miss USA e o Miss Universo durante os primeiros anos dos
concursos eram praticamente realizados ao mesmo tempo e as suas candidatas
conviviam juntas. A única diferença era que o Miss USA era realizado dois dias
antes.
Miss Teen USA: versão
para adolescentes do Miss USA, criado em 1983.
Os três concursos são de propriedade, vendidos e franqueados
pela Organização Miss Universo.
A Miss Universo
A ganhadora começa as suas atividades como Miss Universo
imediatamente após a sua coroação, se tornando a principal imagem da
Organização e fixa sua residencia, tal como a maioria das suas atividades na
cidade de Nova York, Estados Unidos, durante a duração de seu reinado.
Além de um prêmio em dinheiro, jóias e roupas, a Miss
Universo passa seu reinado viajando
mundo levando a mensagem de Boa Vontade e prevenção de doenças como a AIDS.
Quem queira a participação da Miss Universo para qualquer
evento (inclusive a sua visita oficial a qualquer país) deve entrar em contato
com a Organização Miss Universo.
Sistema de Classificação
A eleição da Miss Universo é um processo muito demorado, que
ano após ano, envolve muita gente e dinheiro ao redor do mundo.
O sistema do Miss Universo é composto por franquias. Para
cada país interessado em enviar uma candidata, existe um franquiado que, após
pagar uma quantia de dólares, que varia de acordo com tamanho e a capacidade do
país, tem os direitos locais para enviar uma candidata local ao concurso.
Algumas das Regras para candidatas:
Que a delegada seja
legalmente mulher — deixando a possibilidade de uma candidata transexual
participe, se seu país a reconhece legalmente como mulher.
Que nunca tenha se casado.
Que nunca esteve grávida.
Que seja a ganhadora do
concurso nacional, e caso não cumpra os requisitos, é enviada a segunda
colocada; também se aceitam designações de candidatas em casos especiais.
Que tenha a nacionalidade
do país que esteja representando.
Que tenha entre 18 e 27
anos em 1o. de fevereiro do ano que esteja competindo.
Que tenha a real disposição
de ser Miss Universo e as atribuições do título.
Que tenha a real disposição
de ser Miss Universo e as atribuições do título.
Uma franquia não poderá
escolher uma nova candidatura, enquanto a sua titular não competir no concurso.
Caso isto, ocorra, o país está eliminado do concurso seguinte.
Existem outras regras e
exceções a estas que são adaptadas para cada franquia, dependendo da situação específica
de cada um. Ao contrário do que se popularmente diz, as seguintes situações não
quebram o regulamento do concurso:
O Miss Universo não proíbe
cirurgias e nem procedimentos estéticos.
O Miss Universo não pede
estatura mínima.
O Miss Universo não proíbe
participantes que tenham pousado nuas e nem de roupas íntimas.
O Miss Universo não pede um
peso mínimo, nem um peso máximo para as suas concorrentes
O Miss Universo não promove
estereótipos raciais e nem étnicos para a representação de cada país.
Certames
Evento Local
Em cada país se organiza uma certame local, que vai de
eventos austeros e simples, como audições e castings, até eventos extremamente
produzidos.
Evento
Nacional
Existem numerosos títulos nacionais, que são extremamente
tradicionais e servem para escolher a representante do dito país no Miss
Universo, como o Miss USA, o Miss Venezuela, o Miss França, o Miss África do
Sul.
Existem outros que renasceram recentemente após da mudança
do franqueado como o Miss Brasil Be Emotion, o Miss Universo Japão e o Miss
Diva, que escolhe a representante indiana para o concurso;
Evento
Mundial
Após esse processo, que começa com mais de um ano de
antecedência, a delegada se junta a um grupo das delegadas de outros países, que
normalmente varia de 70 a 90 candidatas a cada ano (80 em 2015).
Elas se reúnem em uma cidade ao redor do mundo entre três
semanas e um mês. Cumprem diversas atividades, que vão de gravações que
promovem a cidade-sede, até jantares com os chefes do executivo local e eventos
com os patrocinadores.
Existe a competição de traje típico, aonde cada candidata
apresenta uma roupa típica do seu país.
Por volta de uma semana antes da final é feita a primeira
apresentação das candidatas no chamado "Presentation
Show" (conhecido também como a Preliminar), aonde cada candidata
desfila em trajes de banho (igual para todas as candidatas até 2014) e em traje
de noite (de acordo com o gosto pessoal de cada candidata).
Após a preliminar, as candidatas são entrevistadas
pessoalmente por uma banca de jurados preliminares, juntamente com a
Organização Miss Universo. Esta banca, tem o poder de eleger a um número de
finalistas.
Depois da competição preliminar, quinze candidatas evoluem
para a posição de semifinalistas, dez são escolhidas pela dita banca, as cinco
restantes são "wildcards"
escolhidas pela própria organização de acordo com a sua avaliação. Quando Donald Trump era dono do concurso ele
escolhia pessoalmente algumas das semifinalistas. As semifinalistas são
anunciadas por ordem aleatória e ao vivo durante a final do concurso.
As notas das agora quinze semifinalistas são zeradas e elas
são novamente avaliadas por uma outra banca que transmite sua opinião por meio
de notas que variam de 0 a 10.Durante a final, cada etapa é eliminatória e as
médias das anteriores vão se acumulando.
Normalmente, a final se desenvolve da seguinte forma:
Voltaram a competir em traje de banho, mais um grupo de
candidatas (normalmente cinco) é eliminado.
As dez restantes competem em traje de noite e assim mais um
grupo (também normalmente cinco) é eliminado.
As cinco restantes respondem uma pergunta final (selecionada
pelas redes sociais) e duas são eliminadas.
As três agora finalistas, são forçadas a apresentar um
discurso para as candidatas eliminadas que farão a escolha final, juntamente
com os jurados.
Este processo muda constantemente, respeitando as demandas
da Organização Miss Universo, por isso é difícil assegurar que cada edição siga
este procedimento.
Antes de se anunciar as 15 semifinalistas, sempre se declara
que uma banca de jurados classificatória, em conjunto com os membros da
Organização Miss Universo, escolhem secretamente o quadro das escolhidas com
base na sua atuação nas preliminares.
Formato da Competição
Nos primeiros anos, as competidores que passavam da primeira
classificatória eram anunciadas após a seleção preliminar.
Em 1960 uma entrevista foi incluída para definir a vencedora
e a segunda colocada.
De 1959 a 1964 houveram pequenas mudanças no formato de
escolha. Nestes anos não houve um último corte final, a Miss Universo e as
demais quatro colocadas, eram anunciadas diretamente do grupo de 15
semifinalistas.
Em 1965, o concurso voltou ao formato inicial, com um corte
final de cinco finalistas e assim se manteve até 1989.
De 1965 em diante, as semifinalistas passaram a ser
escolhidas em segredo pelos jurados, com seu anúncio feito apenas na noite da
final oficial transmitida pela televisão. As semifinalistas então competem
novamente em trajes de gala e biquíni e as cinco finalistas são anunciadas.
Em 1969, uma última questão foi colocada às últimas cinco
finalistas. A pergunta final passou a ser uma das principais características do
espetáculo e passou a ser utilizada em diversos concursos.
A partir de 1990 ela se estabeleceu e desde então faz parte
obrigatória de todas as edições, sendo que a pergunta é considerada o critério
de maior importância, já que a qualidade das respostas dadas pelas finalistas é
crucial para a decisão final dos jurados.
Em 1990, a organização implementou mudanças profundas na
competição. Ao invés de cinco finalistas, o grupo passou a ser reduzido de dez
semifinalistas para seis. Cada classificada então selecionava aleatoriamente
por sorteio um jurado e respondia à uma pergunta feita por este jurado. Após
isso, o grupo então era novamente reduzido e desta vez para três últimas
concorrentes que tinham que responder a pergunta final que era igual a todas.
Este formato se manteve até 1997.
De 1998 a 1999, o número de finalistas saídas das dez
semifinalistas voltou a ser reduzido para cinco mas continuou a haver um último
corte que as reduzia às três finais.
Em 2000, a parte das entrevistas nas semifinais foi retirada
e as competidoras voltaram, como no concurso em suas origens, apenas a desfilar
com os trajes de gala e os de banho.
A partir de 2001, o formato tradicional com 5 finalistas,
dali saindo a nova Miss Universo, retornou.
Em 2003, voltou a haver uma primeira seleção de 15
semifinalistas ao invés de dez. Um corte seguinte levava às dez semifinalistas
e outro às Top 5. A pergunta final passou a variar, em alguns anos eram feitas
pelas outras candidatas eliminadas, em outros viam dos jurados, ou então das
redes sociais.
Em 2006, como as autoridades de Los Angeles não tiveram
interesse em pagar para que a transmissão fizesse a promoção turística da
cidade, como é o usual nas edições realizadas pelo mundo, a final ficou com um
espaço de 7 minutos. Em função disso, para preenchê-lo, a organização resolveu
fazer com que o primeiro corte tivesse 20 candidatas, ao invés das 15 tradicionais,
de maneira que o processo um pouco mais longo fechasse o tempo em aberto na
televisão, o primeiro corte deixou 20 semifinalistas na competição, que
participavam do desfile de biquíni. Após este desfile, eram cortadas para dez
semifinalistas, que competiam então no desfile de traje de noite. Depois desta
segunda rodada, as últimas cinco finalistas eram anunciadas e respondiam à
pergunta final. Ao final da competição, as segunda, terceira, quarta e quinta
colocadas foram anunciadas em ordem decrescente até o anúncio final da nova
Miss Universo, coroada então pela miss do ano anterior.
Em 2007, houve nova mudança. Voltando ao primeiro corte com
15 semifinalistas, que participavam do desfile de trajes de banho. Depois desta
etapa, dez eram selecionadas para o desfile em traje de noite onde mais cinco
eram cortadas. As últimas cinco finalistas então respondiam à pergunta final
dos jurados, sendo uma delas escolhida a nova Miss Universo, após o anúncio em
ordem decrescente da quinta, quarta, terceira e segunda colocadas.
De 2011 a 2013, o número de semifinalistas aumentou de 15
para 16 sendo a última vaga ocupada pela candidata escolhida através da votação
popular filtrada pelo site oficial do concurso.
Em 2014, o formato usado entre 2003 e 2005 e de 2007 a 2010
retornou com apenas uma alteração, foram feitas duas perguntas finais, uma
pelos jurados e a pergunta final foi selecionada pelo Facebook.
Desde 2015, é utilizado o seguinte formato: primeiro corte
tem 15 semifinalistas, que participam do desfile de trajes de banho. Depois
desta etapa, dez são selecionadas para o desfile em traje de noite onde mais
cinco são cortadas. As últimas cinco semifinalistas então respondem à uma
pergunta específica selecionada para cada uma por meio do Facebook,
Após isso, o grupo então é novamente reduzido e desta vez
para três últimas concorrentes, estas três finalistas (retornando em parte ao
formato usado de 1991 até 2000), são forçadas a apresentar um discurso para as
candidatas eliminadas que farão a escolha final, juntamente com os jurados.
Exibição das notas na TV
De 1978 a 2002 era comum ver as notas das misses na TV para
saber quem tinha passado e quem não tinha chances de ir às semifinais, bem como
as notas de maiô, entrevista individual e trajes de gala. Mas o que determinava
a classificação de uma candidata a Miss Universo era a média das notas das
preliminares.
Terminadas as provas de traje de banho, entrevista e trajes
de gala, aparecia uma última ponderação de notas, desta vez para determinar as
cinco finalistas.
A partir de 2000, a entrevista passou a ser restrita às
cinco finalistas.
Com as mudanças na classificação implantadas em 1990, a
entrevista final era feita para as misses do top 6 e posteriormente às três
primeiras finalistas, saídas do top 6 (até 1997) e top 5 (de 1998 a 2000).
Em 2001, as cinco finalistas voltaram a ser submetidas a
essa prova, o que acontece até hoje.
As notas chegaram a ficar extintas entre 2003 a 2006, mas a
partir de 2007, as notas parciais voltaram a ser divulgadas pela TV (somente
nos desfiles de Traje de Banho e o Traje de Gala).
A partir de 2011, as notas dadas pelos jurados as candidatas
voltaram a ser mantidas em sigilo.
Jurados
Os jurados do Miss Universo tem a função de avaliar a
performance das candidatas na fase preliminar e na noite final do concurso.
Há júris separados para o Presentation Show (onde são julgados os quesitos de traje de gala e
traje de banho) e a prova de trajes típicos, cuja vencedora era anunciada com
antecedência.
Para a noite de eleição da nova Miss Universo é chamado um
júri formado por ex-misses, personalidades da moda e do entretenimento,
jornalistas e artistas da televisão americana e mundial.
Entre as celebridades mundiais mais expressivas que já
passaram pelo painel de jurados estão os escritores Leon Uris e Mario Vargas
Llosa, os atores Peter Sellers, Ginger Rogers, Bo Derek e Jane Seymour,
os músicos Dave Navarro, Steve Tyler e Sheila E., os estilistas Carolina
Herrera e Roberto Cavalli, o
campeão de boxe Evander Holyfield, a
ginasta romena Nadia Comaneci, Pelé, além da multimídia Perez Hilton.
A Coroa
Nos primeiros dez anos do concurso, de 1952 a 1962, diversas
coroas foram usadas pelas vencedoras.
A primeira delas, usada apenas nesta edição, era uma
miniatura da coroa da dinastia Romanov que foi a última a governar o Império
Russo.
Em 1963 uma coroa com mais de mil diamantes e ouro branco
confeccionada por uma joalheria norte-americana passou a ser utilizada como
oficial. O modelo foi usado por 38 anos de 1963 a 2001.
A coroa usada pela vencedora do concurso entre 2002 e 2007
foi desenhada pela joalheria japonesa Mikimoto, patrocinadora oficial da Miss
Universe Organization nestes anos. Ela descreve a ascensão da Fênix, símbolo
mitológico do poder, da beleza e do status. A coroa tem 500 diamantes num total
de quase 30 quilates, 120 pérolas de tamanhos entre 3 e 18 mm de diâmetro e tem
o valor de U$250 mil dólares. Foi criada pelos artesãos japoneses especialmente
para o concurso na Ilha da Pérola Mikimoto, no Japão.
A partir de 2009, uma nova coroa criada pela empresa Diamond
Nexus Labs passou a ser usada para a coroação. Ela foi incrustada com 1.371
gemas num total de 16,09 quilates (83.22 g) e contém 544,31 gramas de ouro
branco e platina. A coroa também foi manufaturada com rubis sintéticos que
representam a plataforma de educação e precauções contra a AIDS da organização.
A coroa da Diamond
Nexus na cabeça da Miss Universo 2011 Leila
Lopes, usada entre 2009 e 2013.
Entretanto, quando foi usada no primeiro ano, pela
venezuelana Stefania Fernández, Miss
Universo 2009, acabou ficando tão pesada que provocava dores de cabeça e acabou
quebrando após uma queda. Com isso, ela foi reformulada e tornada mais leve,
sendo retirado o arco superior, passando a ter a forma depois usada a partir da
Miss Universo 2010, Ximena Navarrete.
A edição de 2014 – a primeira e única na história a
acontecer no ano seguinte, em janeiro de 2015 – que coroou a colombiana Paulina Vega, apresentou uma nova
coroa. Fabricada pela empresa Diamonds International Corporation – D.I.C, da
República Tcheca, foi criada artesanalmente em mais 3000 horas de trabalho,
numa estrutura única que remete à linha do horizonte de Nova York, sede da
organização, inspirada em elementos de diversas coroas reais através da
história.
Avaliada em US$300.000 dólares e pesando 411 gramas, ela é
composta de 33 cristais translúcidos e incolores da Boêmia – onde estão as
raízes da D.I.C. – cortados, polidos e metalizados em sua parte traseira par
aumentar o reflexo da luz. Cinco grandes pedras de topázio azul, simbolizando
força e lealdade, cada uma pesando 18,6 quilates, também compõem a coroa. À
essa pedraria principal somam-se 198 safiras azul-escuro num total de 29,7
quilates, que simbolizam a fé e a sabedoria, emolduradas por 311 mini-diamantes
polidos num total de 10,37 quilates encrustados na base da coroa, que é feita
de uma faixa de ouro branco de 2 cm de altura e 0,5 cm de espessura, pesando
220 gramas. A caixa onde é guardada é feita de um couro italiano azul de alta
qualidade.
O contrato entre a D.I.C. e a Miss Universe Organization tem
a duração de uma década e também vale para os demais concursos promovidos pela
organização, Miss USA e Miss Teen USA.
De 1952 até a coroa criada em 2014, oito modelos diferentes
já foram colocadas sobre a cabeça das eleitas.
A coroa usada por mais tempo durou 38 anos e foi estreada
com a brasileira Ieda Maria Vargas
em 1963.
Juramento
De 1960 a 1990, o Juramento da Miss Universo foi lido após a
coroação de cada vencedora (sempre em off, primeiro por uma co-apresentadora e
depois pela voz gravada da eleita em inglês):
“ We, the young women of the universe,
believe people everywhere are seeking peace, tolerance and mutual
understanding. We pledge to spread this message in every way we can, wherever
we go.
(Nós, as jovens do universo, acreditamos que as pessoas de
todos os lugares buscam a paz, a tolerância e o entendimento mútuo. Nós
prometemos difundir esta mensagem de todas as maneiras que pudermos, em todos
os lugares que formos.)”.
Tema Musical
Amostra de Som
Orenté - Final Look
Em 2004, marcou o primeiro ano do uso no Miss Universo da
trilha musical Orenté, criada especialmente para ele e que se tornou sua trilha
sonora oficial.
O score musical era dividido em oito sequências:
Orenté Introduction: usada na abertura da transmissão ao
vivo pela televisão;
Orenté Major: usada no retorno da transmissão após os
intervalos comerciais e no momento da coroação;
Orenté Elimination: tocada durante o anúncio das 15
semifinalistas;
Orenté Fashion Presentation e Orenté Interlude: durante a
apresentação das 10 semifinalistas;
Orenté Pregunta Final: durante as perguntas feitas pelos
jurados às últimas cinco finalistas;
Orenté Final Look: usada durante a última apresentação na
passarela das cinco finalistas; e
Orenté Announcement: durante o anúncio das posições das
últimas cinco finalistas.
Trilha sonora a partir de 2011
Seção – Top 16
Em 2008, uma nova seção musical da trilha Orenté chamada
Orenté Curtain Call, passou a ser apresentada quando da chamada das candidatas
ao palco antes do primeiro corte de semifinalistas, completando um total de
nove sequências para o score musical.
A partir de 2011, a Miss Universe Organization contratou uma
nova produtora e na edição daquele ano, realizada em São Paulo, Brasil, uma
nova trilha sonora foi usada.
Ainda sem nome definido, a mesma trilha foi repetida nas
edições de 2012 em Las Vegas e de 2013 em Moscou, com a mesma base adaptada.
A trilha tem seções originalmente mixadas com fundo de sons
de vozes humanas em tons vibrantes, especialmente para televisão.
Já em Dora, em 2014, novas peças foram apresentadas.
Concursos Nacionais
A cada ano, a organização do Miss Universo recebe propostas
de inscrição de países franqueados que desejam enviar representantes nacionais
ao concurso.
Normalmente, a seleção da candidata nacional ocorre em
concursos realizados abertamente ou internamente entre representantes das suas
subdivisões nacionais, sendo a vencedora indicada para o Miss Universo. No
entanto, este processo não é seguido por todos os países participantes.
Como exemplo, em 2000 a Austrália cancelou os concursos
nacionais, considerados ultrapassados. As candidatas ao MU passaram a ser
enviadas depois um casting entre modelos indicadas por várias agências do país.
Apesar de ter sido escolhida desta maneira, em 2004 a australiana Jennifer Hawkins venceu o Miss
Universo.
A partir de 2005 a Austrália voltou a escolher sua
representante através de um concurso nacional.
Alguns dos mais bem sucedidos concursos nacionais nas
últimas décadas tem sido os da Venezuela, Porto Rico e Estados Unidos, que
atraem uma grande audiência televisiva quando transmitidos em seus países. Por
exemplo, a maior audiência da televisão venezuelana no ano é o seu concurso
nacional. O concurso passou por uma expansão nos últimos 10 anos.
Novos países como Letônia (2005), Cazaquistão (2006),
Tanzânia (2007), Kosovo (2008), Gabão e Lituânia (2012), além do Azerbaijão
(2013). Por parte de outros países, estão sendo feitos grandes esforços para
reviver a grandeza de outras épocas em concursos realizados na África do Sul,
Canadá, Espanha, Japão e no Brasil.
Os países latinos, especialmente a Venezuela, México, Porto
Rico, Colômbia, República Dominicana e Brasil tem dominado o concurso nos
últimos anos, suplantando as antigas e primeiras forças europeias, como a
Finlândia, Suécia e Alemanha.
O Reino Unido - que já participou como Reino Unido,
Grã-Bretanha, Inglaterra, Escócia e País de Gales - é uma das nações
participantes não-vencedoras de maior sucesso, chegando nove vezes entre as Top
5.
A Miss Universe Organization tem feito esforços contínuos
para expandir o número de participantes contínuos, mas os desfiles em trajes de
banho tem sido um entrave para a presença de países islâmicos como a Argélia,
por exemplo, enquanto outros como Moçambique, Armênia e Nepal tem dificuldades
em participar por causa dos altos custos da presença de uma candidata no evento
(de todos os principais concursos de beleza do mundo, o Miss Universo é o que
tem a taxa de franquia mais cara).
Até 2015, apenas quatro países haviam participado de todas
as edições: Estados Unidos, França, Alemanha e Canadá.
Algumas franquias europeias permitem a presença de
candidatas de 17 anos em seus concursos e muitas delas acabam vencendo. Como a
idade mínima no Miss Universo é 18 anos, várias vezes estas franquias são
obrigadas a enviar outras candidatas nacionais para o Miss Universo. As regras
do concurso também punem falsificações em certificações de idade.
Concurso Principal
O Miss Universo é realizado atualmente durante um período de
duas a três semanas, com todas as candidatas nacionais já presentes na cidade
sede.
Dos anos 1970 aos 1990, este período de avaliação durava
cerca de um mês. O tempo permite a realização de ensaios para a noite final,
apresentações das candidatas em eventos diversos e a realização das competições
preliminares, de onde saem as semifinalistas no evento final.
De acordo com os organizadores, o concurso é mais do que uma
simples competição de beleza física: a Miss Universo precisa ser uma mulher
inteligente, culta e de boas maneiras. Em muitos casos, várias candidatas
consideradas favoritas são derrotadas pelas perguntas. Recentemente, a oratória
foi adicionada como critério de avaliação.
Atualmente a decisão entre as três finalistas é feita
através de um ranking de pontos, estipulados às candidatas durante a
apresentação final, em que cada jurado dá posições individuais a cada uma
delas.
A vitória ocorre com a candidata que tiver a maior média
ponderada entre os jurados é coroada. Se há um empate em qualquer etapa, a
decisão é feita pelo maior número de pontos das etapas anteriores. A nova Miss
Universo, assina um contrato de em média um ano com a Miss Universe
Organization.
A Miss Universo vigente passa um ano morando em um
apartamento de propriedade da Organização Miss Universo na cidade de Nova
Iorque, juntamente com a Miss USA e a Miss USA Adolescente.
Premiações Especiais
Em 2017, são duas as
categorias de premiação especial concedidas pelo Miss Universo.
São elas:
Miss Simpatia (escolhida
pelas próprias candidatas),
Melhor Traje Típico
(escolhida por um júri preliminar).
Também existia a categoria de Miss Fotogenia,
mas ela foi removida do concurso a partir da edição de 2015.
Títulos
As Filipinas são o país que tem mais títulos de Miss Fotogenia (seis no total).
O Brasil venceu a categoria de Melhor Traje Típico (quatro vezes).
Na categoria de Miss
Simpatia, Portugal e Angola ganharam apenas uma vez. Portugal ganhou em
1999, enquanto Angola venceu o prêmio em 2015.
Televisão
Nos Estados Unidos
Em 1955, ocorreu a primeira transmissão de um concurso de
Miss Universo somente para a costa leste norte-americana.
A partir de 1960, já em Miami, que o concurso passou a ser
mostrado em rede nacional pela Rede CBS.
No ano de 1966, ocorreu a primeira transmissão em cores.
Em 1972, com a introdução do satélite, o Miss Universo passa
a ser transmitido para vários países.
A partir de 1973, o concurso passa a ser exibido em horário
nobre.
Em 1978, começa a exibição das pontuações das candidatas
qualificadas (ou não) para as semifinais.
Esse sistema foi abolida a partir de 2003, mas as pontuações
retornaram em 2007.
Nesse mesmo ano, a Rede NBC e a Telemundo assumiram os
direitos de transmissão tanto do Miss Universo como dos concursos Miss Estados
Unidos e Miss Teen EUA (este criado em 1983 como uma versão juvenil do Miss
USA).
No
Brasil
Desde a eleição de Martha
Vasconcellos em 1968, o Miss Universo é exibido por emissoras nacionais.
O evento (exibido primeiro em VT) passou a ser transmitido
anualmente ao vivo pela Rede Tupi a
partir de 1972, quando este foi realizado em Porto Rico.
Na ocasião, a gaúcha Rejane
Vieira Costa ficou em segundo lugar, mas uma falha na transmissão impediu
que o público visse a coroação da australiana Kerry Anne Wells. Quando o sinal foi restabelecido, o apresentador Bob Barker apareceu apenas para dar o
boa-noite e encerrar a transmissão.
Com a crise da Rede Tupi,
o concurso de 1979 passou a ser transmitido pela Rede Record.
Em 1981, a TVS
(depois SBT), com Silvio Santos
(novo organizador do Miss Brasil) passou a assumir também a transmissão do Miss
Universo e, depois, do Miss Mundo.
Em 1989, a emissora SBT
deixou de transmitir o evento ao vivo.
Nove anos mais tarde, o SBT
exibiria um VT do Miss Universo 1998, realizado em Honolulu.
Desde 2003, os direitos de transmissão do Miss Universo para
TV aberta estão sob a responsabilidade da Rede
Bandeirantes.
Em 2005, o canal TNT comprou
os direitos do concurso para transmitir o mesmo em televisão fechada na América
Latina.
Transmissão
Bob Barker, o mais
longevo apresentador do Miss Universo (1967-87)
Transmissão Oficial
Ver artigo principal: Lista de
apresentadores e atrações musicais do Miss Universo
Apresentadores
Várias figuras da TV norte-americana já passaram pelo posto
de apresentador principal do Miss Universo.
O que ficou mais tempo nessa função foi Bob Barker, que comandou também o concurso de Miss USA de 1967 a
1987. Nesse ano, Bob Barker
abandonou o posto por não conseguir da Organização Miss Universo a proibição da
inclusão de casacos de pele como parte dos prêmios da vencedora, assim como
empresas do ramo entre as patrocinadoras do certame.
Depois da saída de Bob
Barker, outros nomes exerceram essa função como o ator Jack Wagner e as top-models Naomi
Campbell e Elle MacPherson.
Comentaristas e co-apresentadores
Várias atrizes e ex-misses Universo foram co-apresentadoras
ou comentaristas.
Em 2006, pela primeira vez, um homem assumiu esse posto.
Tratava-se de Carson Kressley, um
dos integrantes do elenco do programa Queer Eye For The Straight Guy (exibido
no Brasil pelo canal Sony), que dividiu a função com a Miss USA 2004, Shandi Finnessey.
Outros nomes que se
destacaram nessa função foram:
Helen O'Connell (1972-1980)
Joan Van Ark (1982 a 1985)
Mary Frann (1986 e 1987)
Angela Visser (1991 a 1993)
Cecilia Bolocco (1993)
Ali Landry (1998 a 2000)
Julie Moran (1998 a 2000)
Roselyn Sánchez (2015)
Transmissão no Brasil
Tupi,
Record, SBT
Todas as edições do Miss Universo exibidas a partir de 1972
passaram a contar com o trabalho de tradução simultânea.
Num primeiro momento, tanto na Rede Tupi como na Rede Record
e no SBT não havia comentaristas.
Na hora da apresentação das semifinalistas de 1986, por
exemplo foi usado o sistema americano de medidas (polegadas) ao invés do
métrico decimal, usado nas medidas das candidatas a Miss Brasil.
Um dos tradutores que mais se destacou nesse período foi Malcolm Forest, que também atuou nas
transmissões de 2005 e 2006 na Band.
Band
Desde que passou a exibir o concurso em 2003, a Rede
Bandeirantes tem convidado especialistas em moda (Paulo Borges, Érika Palomino,
Alexandre Herchcovitch e Marcelo Sommer), ex-misses (Fabiane Niclotti e Gislaine Ferreira) e a especialista em etiqueta Cláudia Matarazzo para comentarem o
concurso.
A primeira apresentadora da atual fase do Miss Universo na
TV brasileira foi Astrid Fontenelle
(à época titular do Melhor da Tarde).
Com a saída de Astrid
Fontenelle da Band, a emissora chamou o locutor esportivo Nivaldo Prieto e a jornalista Letícia Levy para comandarem a
transmissão do concurso de 2006. Eles dividiram a tarefa com o especialista em
misses Evandro Hazzy e a miss Brasil
do ano anterior, Carina Beduschi.
O evento ocorreu no
dia 23 de julho no Shrine Auditorium em Los Angeles e foi visto por 4% da
audiência na Grande São Paulo de acordo com a medição do Ibope, chegando a
picos de 6 pontos.
Já a transmissão de 2007, comandada por Renata Fan, registrou índices bem maiores: 6,5 de média e pico de
10,5 pontos, o que rendeu o segundo lugar à emissora. Naquele ano, a brasileira
Natália Guimarães havia ficado em
segundo lugar no concurso.
No entanto, os números só decresceram nos concursos de 2008
(média de 3,6).
Em 2009, o concurso registrou apenas 2 pontos de média na
Grande São Paulo, segundo dados do Ibope.
Há uma exceção, no ano de 2011, quando a cidade de São Paulo
foi sede do Miss Universo, a Band registrou o recorde de audiência da transmissão:
foram quase 8 pontos de média de audiência e 11 de pico, consolidando em 2º
lugar das emissoras mais assistidas da Grande São Paulo no horário. Neste ano,
a transmissão nacional foi comandada por Adriane
Galisteu.
Regras e Fatos do Concurso
Pelas regras do concurso, a candidata a Miss Universo deve
residir ou ser naturalizada há pelo menos um ano no país pelo qual vai
competir. É o caso da russa Natalie
Glebova, que se naturalizou canadense depois de sua eleição, em 31 de maio
de 2005.
No ano anterior, Natalie
Glebova participara do Miss Canadá Universo mas não fora eleita.
Não é permitida a participação de mulheres casadas – nem
ex-casadas ou com casamentos anteriores anulados – com filhos ou grávidas, e
menores de 18 e maiores de 27 anos, até 1 de fevereiro do ano em que pretendem
competir.
Modelos que tenham participado de ensaios eróticos antes do
concurso ou que apresentem idade falsa no ato da inscrição também estão
proibidas de participar.
Todas as candidatas a Miss Universo devem ter obrigatoriamente
passaporte e visto para os Estados Unidos. Em caso de vitória, a miss ganha
visto de residência, pois passa a residir em Nova York durante seu reinado
A peruana Gladys
Zender tornou-se a sua criação. Seu país de origem sediaria o Miss Universo
em 1982.
Em 1958, a colombiana Luz
Marina Zuluaga foi a 2ª colocada no Miss Colômbia, mas por impedimento da
vencedora, ela foi a Miami Beach e acabou sendo coroada a Miss Universo 1958.
Em 2009, pela primeira vez, um país conseguiu coroar a Miss
Universo por dois anos consecutivos. A venezuelana Dayana Mendoza coroou como sua sucessora sua compatriota Stefania Fernández.
Segundo Michael
Schwandt, coreógrafo do evento, o então proprietário da marca Donald Trump, e Paula Shugart, presidente da MUO, escolhiam pessoalmente cinco das
quinze semifinalistas do concurso, restando aos jurados das rodadas preliminares
a escolha das outras dez que iriam compor o grupo das Top 15.
A partir de 2012, a Miss Universe Organization passou a
aceitar transexuais nos eventos organizados por ela, o Miss Universo, Miss USA,
Miss Canadá e Miss Teen USA, deixando a critério das suas franqueadas autorizar
ou não a participação de transexuais em seus concursos nacionais.
Desempenho Lusófono
Desde sua criação em 1952, o Brasil – que participou pela
primeira vez em 1954 – venceu em duas ocasiões, a primeira em 1963 com a gaúcha
Ieda Maria Vargas, e em 1968 com a
baiana Martha Vasconcellos.
Mais cinco brasileiras conquistaram o segundo lugar:
Martha Rocha
(1954), a amazonense Terezinha Morango
(1957), a carioca Adalgisa Colombo
(1958), a gaúcha Rejane Goulart
(1972) e a mineira Natália Guimarães
(2007).
O país participou de todas as edições do concurso, com
exceção de 1990, quando o concurso de Miss Brasil foi cancelado.
O Brasil conquistou um terceiro lugar com Priscila Machado (2011).
E dois 4º lugares com Marta
Jussara da Costa (1979) e Adriana
Alves de Oliveira (1981).
O melhor resultado de um país lusófono além do Brasil foi o
de Angola em 2011, quando Leila Lopes
foi eleita Miss Universo. O país participou de catorze edições do concurso, a
primeira delas em 1998.
Portugal também em 2011 teve a sua primeira semifinalista: Laura Gonçalves ficou entre as 10
semifinalistas, após ser eleita para o Top 16 pela Internet. O país participou
de 31 das 62 edições realizadas do concurso.
O Miss Universo e o Brasil
Durante os anos 1960 e 1970, os concursos de miss eram
extremamente populares no Brasil e o Miss Universo tinha grande penetração
entre o público e a imprensa brasileira.
Na década de 1960, a Miss Universe Inc. chegou a considerar
o Miss Brasil o mais bem organizado e produzido concurso nacional do mundo e a
cobertura da imprensa brasileira, principalmente através das revistas Manchete e Cruzeiro, a que seguia as edições anuais do evento com mais atenção
e detalhes.
As duas revistas são consideradas ainda hoje, pelos sites
especializados internacionais, como a principal fonte de informação histórica do
concurso em todo o mundo.
Cidades-Sede
Entre 1952 e 1971, o concurso foi sempre realizado nos Estados Unidos:
- Entre 1952 e 1959 em Long
Beach, na Califórnia,
- Entre 1960 a 1971 em Miami
Beach, na Flórida.
Com a introdução do satélite nas transmissões de TV, as
sedes começaram a ser rotativas a partir de 1972; somente doze anos mais tarde,
em 1983 ele voltou a ser realizado nos EUA.
Ásia: em 1974
(Manila),1994 e 2016 (Pasay), 1976 (Hong Kong), 1980 (Seul), 1987 (Singapura),
1988 (Taipé), 1992 e 2005 em Bangkok, Nha Trang em 2008.
América do Sul: 1982
(Lima), 2004 (Quito) e em 2011 (São Paulo).
América do Norte fora
dos EUA: o México foi o anfitrião por quatro vezes: Acapulco (1978), Cancún
(1989) e Cidade do México (1993 e 2007).
América Central:
1975 em (São Salvador), 1986 e 2003 na (Cidade do Panamá), 1972 em (Dorado),
1977 (Sto Domingo), 2001 (Bayamón), 2002 (San Juan) e 2009, (Nassau).
Europa: sediou o
concurso apenas três vezes: Atenas (1973), Nicósia (2000) e Moscou (2013).
Oceania: sediou o
concurso em Perth, Austrália, em 1979.
África: Windhoek,
Namíbia, em 1995.
Organização · Vencedoras · Prêmios Especiais ·
Abaixo estão apenas as dez últimas vencedoras da competição:
Ano País Vencedora Origem I A Local
do Evento
2007 Japão Japão Riyo Mori Shizuoka 20 1.75 México Cidade do México
2008 Venezuela
Venezuela Dayana Mendoza Caracas 22 1.76 Vietname Nha Trang
2009 Venezuela
Venezuela Stefanía Fernández Mérida 19 1.78 Bahamas
Nassau
2010 México México Jimena Navarrete Guadalajara 22 1.74 Estados
Unidos Las Vegas
2011 Angola Angola Leila Lopes Benguela 25 1.79 Brasil São Paulo
2012 Estados
Unidos Estados Unidos Olivia
Culpo Cranston 20 1.66 Estados Unidos Las Vegas
2013 Venezuela
Venezuela Gabriela Isler Valência 25 1.80 Rússia
Moscou
2014 Colômbia
Colômbia Paulina Vega Barranquilla 22 1.76 Estados Unidos Doral
2015 Filipinas
Filipinas Pia Wurtzbach Cagayan De Oro 26 1.73 Estados
Unidos Las Vegas
2016 França França Iris Mittenaere Lille 23 1.72 Filipinas
Manila
Conquistas
por País
País T Vitórias
Estados Unidos 8 1954, 1956, 1960, 1967, 1980, 1995,
1997, 2012
Venezuela 7 1979, 1981, 1986, 1996, 2008, 2009,
2013
Porto Rico 5 1970, 1985, 1993, 2001, 2006
Filipinas 3 1969, 1973, 2015
Suécia 3 1955,
1966, 1984
França 2 1953,
2016
Colômbia 2 1958, 2014
México 2 1991,
2010
Japão 2 1959, 2007
Canadá 2 1982, 2005
Austrália 2 1972, 2004
Índia 2 1994,
2000
Trinidad e Tobago 2 1977, 1998
Tailândia 2 1965, 1988
Finlândia 2 1952, 1975
Brasil 2 1963, 1968
Angola 1 2011
República Dominicana 1 2003
Panamá 1 2002
Botsuana 1 1999
Namíbia 1 1992
Noruega 1 1990
Países Baixos 1 1989
Chile
1 1987
Nova Zelândia 1 1983
África do Sul 1 1978
Israel
1 1976
Espanha 1 1974
Líbano
1 1971
Grécia
1 1964
Argentina 1 1962
Alemanha 1 1961
Peru
1 1957
Desempenho
por Continente
América
Total: 35
(8) - Estados Unidos
(7) - Venezuela
(5) - Porto Rico
(2) - Brasil
(2) - Canadá
(2) - Colômbia
(2) - México
(2) - Trinidad e Tobago
(1) - Argentina
(1) - Chile
(1) - Panamá
(1) - Peru
(1) - República Dominicana
Europa
Total: 11
(3) - Suécia
(2) - Finlândia
(1) - Alemanha
(1) - Espanha
(1) - França
(1) - Grécia
(1) - Países Baixos
(1) - Noruega
Ásia
Total: 11
(3) - Filipinas
(2) - Índia
(2) - Japão
(2) - Tailândia
(1) - Israel
(1) - Líbano
África
Total: 4
(1) - África do Sul
(1) - Angola
(1) - Botsuana
(1) - Namíbia
Oceania
Total: 3
(2) - Austrália
(1) - Nova Zelândia
Relação de premiações especiais concedidas nas edições já
realizadas do Miss Universo.
Miss
Fotogenia
Ano Candidata País Colocação
1956 Marina
Orschel Alemanha 3° lugar
1957 Gerti Daub Alemanha 5° lugar
1958 Corine
Rottschafer Países Baixos Semifinalista
1959 Pamela Anne
Searle Inglaterra 4° lugar
1960 Daniela
Bianchi Itália 2° lugar
1961 Sharon Rene
Brown Estados Unidos 5° lugar
1962 Kim Carlton Inglaterra Semifinalista
1963 Marlene
McKeown Irlanda 3° lugar
1964 Emanuela
Stramana Itália Semifinalista
1965 Karen Schmidt Áustria
1966 Margareta
Arvidsson Suécia Miss Universo 1966
1967 Elya
Calligeraki Grécia Semifinalista
1968 Daliborka
Stojsic Iugoslávia Semifinalista
1969 Carole
Robinson Nova Zelândia
1970 Margaret Hill Bermudas
1971 Vida
Valentina Doria Filipinas
1972 Ann Roger Bélgica Semifinalista
1973 Maria
Margarita Moran Filipinas Miss Universo 1973
1974 Johanna
Raunio Finlândia 4° lugar
1975 Summer
Bartholomew Estados Unidos 3° lugar
1976 Pauline Davis Inglaterra Semifinalista
1977 Janelle
Commissiong Trinidad e Tobago Miss Universo 1977
1978 Maribel
Fernandez Costa Rica
1979 Carolyn
Seaward Inglaterra 3° lugar
1980 Delyse Nottle Nova Zelândia 3° lugar
1981 Tina Brand Dinamarca
1982 Marilyn Burki Bahamas
1983 Lolita Laure
Morena Suíça 4° lugar
1984 Garbine
Abasolo Garcia Flag of
Spain.svg Espanha
1985 Brigitte
Bergman Países Baixos
1986 Susanna
Huckstep Itália
1987 Maria
Patricia López Ruiz Colômbia
1988 Tracey
Williams Inglaterra
1989 Karen Wenden Austrália
1990 Pasaraporn
Chaimongkol Tailândia
1991 Siobhan
McClafferty Irlanda
1992 Maria Soledad
Diab Equador
1993 Eugenia
Santana Flag of Spain.svg
Espanha Semifinlista
1994 Minorka
Mercado Venezuela 3° lugar
1995 Petra
Hultgren Suécia
1996 Ailleen
Damiles Filipinas
1997 Abbygale
Arenas Filipinas
1998 Vladmira
Hrenovcikova Eslováquia
1999 Brenda Liz
Lopez Porto Rico Semifinalista
2000 Helen Lindes Flag of Spain.svg Espanha 3° lugar
2001 Denise
Quiñones Porto Rico Miss Universo 2001
2002 Isis Marie
Casalduc Porto Rico
2003 Carla Tricoli Porto Rico
2004 Alba Reyes Porto Rico 3° lugar
2005 Gionna
Cabrera Filipinas
2006 Lia Andrea
Ramos Filipinas
2007 Anna Theresa
Licaros Filipinas
2009 Chutima
Durongdej Tailândia
2010 Fonthip
Watcharatrakul Tailândia
2011 Ronnia
Fornstedt Suécia
2012 Diana Avdiu Kosovo
2013 Paulina
Krupińska Polónia
2014 Gabriela
Berrios Porto Rico
2015 A partir
deste ano o prêmio deixou de existir
Tabela de
Classificação
Rank País Vitórias Anos
01 Filipinas 07 1971,
1973, 1996, 1997, 2005, 2006, 2007
02 Porto
Rico 06 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2014
03
Inglaterra 05 1959, 1962, 1976, 1979, 1988
04 Flag of
Spain.svg Espanha 03 1984, 1993, 2000
05 Itália 03 1960,
1964, 1986
Melhor Traje
Típico
Ano Candidata País Colocação
1962 Kim Carlton Inglaterra Semifinalista
1963 Sherine
Ibrahim Israel
1964 Henny Deul Países Baixos
1965 Sue Ann
Downey Estados Unidos 3° lugar
1966 Aviva Israeli Israel 5°
lugar
1967 Carmen Barros
Ramasco Brasil Semifinalista
1968 Luz Helena
Gonzales Colômbia
1969 Sangduen
Manwong Tailândia
1970 Roxana Brown Bolívia
1971 Maria Luisa
Lopez México
1972 Carmen Amelia
Ampuero Peru Semifinalista
1973 Maria Rocio
Martin Flag of Spain.svg Espanha 4° lugar
1974 Kim Jae Kiu Coreia do Sul
1975 Emy Abascal Guatemala
1976 Rocio Lazcano Peru
1977 Kim Sung-Hee Coreia do Sul
1978 Alamjet Kaur
Chauhan Índia
1979 Elizabeth
Busti Uruguai
1980 Sangeeta
Bijlina Índia
1981 Adriana Alves
de Oliveira Brasil 4° lugar
1982 Maria
Francesca Zazá Reinoso Peru Semifinalista
1983 Kim Jong-Jung Coreia do Sul
1984 Juhi Chawla Índia
1985 Sandra
Eugênia Borda Caldas Colômbia
1986 Gilda Garcia
Lopez Panamá
1987 Jacqueline
Ribeiro Meirelles Brasil
1988 Porntip
Nakhirunkanok Tailândia Miss Universo 1988
1989 Flávia
Cavalcanti Rebelo Brasil
1990 Liseth
Mahecha Colômbia 3° lugar
1991 Maribel
Gutierrez Colômbia
1992 Pamela Zarza Paraguai
1993 Ine Beate
Strand Noruega Semifinalista
1994 Charlene
Gonzales Filipinas Finalista
1995 Maria Reyes
Vazquez Flag of Spain.svg Espanha
1996 Ilmira
Shamsutdinova Rússia Finalista
1997 Cláudia Elena
Vasquez Angel Colômbia
1998 Wendy
Fitzwilliam Trinidad e Tobago Miss Universo 1998
1999 Nicole Simone
Dyer Trinidad e Tobago
2000 Letícia
Murray Acedo México
2001 Sa Lang Kim Coreia do Sul
2002 Vanessa
Mendoza Colômbia
2003 Amelia Vega República Dominicana Miss Universo 2003
2004 Jéssica
Rodriguez Clark Panamá
2005 Chananporn
Rosjan Tailândia
2006 Kurara
Chibana Japão 2° lugar
2007 Não houve
premiação
2008 Gawintra
Potijak Tailândia
2009 Diana Broce Panamá
2010 Fonthip
Watcharatrakul Tailândia
2011 Sheldry Sáez Panamá Semifinalista
2012 Ji Dan Xu China
2013 Nastassja
Bolívar Nicarágua Semifinalista
2014 Elvira
Devinamira Indonésia Semifinalista
2015 Aniporn
Chalermburanawong Tailândia Semifinalista
Tabela de
Classificação
Rank País Vitórias Anos
01 Colômbia 06 1968,
1985, 1990, 1991, 1997, 2002
02 Tailândia 06 1969,
1988, 2005, 2008, 2010, 2015
03 Brasil 04 1967,
1981, 1987, 1989
04 Coreia do
Sul 04 1974,
1977, 1983, 2001
06 Índia 03 1978,
1980, 1984
07 Panamá 03 1986,
2004, 2009
08 Peru 03 1972,
1976, 1982
08 Israel 02 1963,
1966
10 México 02 1971, 2000
11 Trinidad
e Tobago 02 1998, 1999
Miss
Simpatia
Ano Candidata País Colocação
1952 Myriam Lynn Bélgica
1953 Jeanne Vaughn Estados Unidos
1954 Effie
Androulakaki Grécia
1955 Maribel
Arrieta El Salvador 2° lugar
1956 Anabel
Granados Costa Rica
1957 Mapita Cortes Porto Rico
1958 Tomoko
Moritake Japão Semifinalista
1959 Sondsi Sodsal Tailândia 4°
lugar
1960 Myint Myint Mianmar (Birmânia)
1961 Eleftheria
Delutsi Grécia
1962 Sara Olimpia República Dominicana
1963 Grace Taylor Escócia
1964 Jeanne
Venables Estados Unidos
1965 Ingrid
Bethake Alemanha
1966 Paquita
Torres Flag of Spain.svg Espanha
1967 Lena McGarvie Escócia
1968 Yosoy Olin Japão
1969 Zahara
Boufaden Tunísia
1970 Hilary Best Guam Semifinalista
1971 Magnolia
Martinez Peru
1972 Ombayi Mutaka Zaire
1973 Janet
Robinson Chile
1974 Anna
Bjorsdottir Islândia
1975 Christine
Jackson Trinidad e Tobago
1976 Margot
Elizabeth Trinidad e Tobago
1977 Pamela Mercer Canadá
1978 Sophia Titus Trinidad e Tobago
1979 Yureka Kuroda Japão
1980 Devan Walter Ilhas Cayman
1981 Linda Smith Bahamas
1982 Maureen Lewis Ilhas Cayman
1983 Abbey
Scattrel Gâmbia
1984 Jessica Palao Gibraltar
1985 Lucy
Carbullido Guam
1986 Dina Reyes Guam
1987 Tatiana Reyes Honduras
1988 Liza Camacho Guam
1989 Sharon Simos Flag of the Turks and Caicos Islands.svg
Turks e Caicos
1990 Christiane
Stocker Alemanha
1991 Monique
Lindsay Ilhas Virgens
Americanas
1992 Barbara
Johnson Flag of the Turks and
Caicos Islands.svg Turks e Caicos
1993 Jamilah
Haruna Gana
1994 Barbara
Kahatjipara Namíbia
1995 Toyin Raji Nigéria
1996 Jodie
McMullen Austrália
1997 Laura Csortan Austrália
1998 Asuman Krause Turquia
1999 Marisa
Ferreira Portugal
2000 Tamara
Scaroni Aruba
2001 Nakera Simms Bahamas
2002 Merlisa
George Ilhas Virgens
Americanas
2003 Kai Davis Antígua e Barbuda
2004 Laia Manetti Itália
2005 Tricia Homer Ilhas Virgens Americanas
2006 Angela Asare Gana
2007 Ningning
Zhang China
2008 Rebecca
Moreno El Salvador
2009 Wang Jingyao China
2010 Jesinta
Campbell Austrália 3º lugar
2011 Nikolina
Lončar Montenegro
2012 Laura Godoy Guatemala
2013 Jin Ye China Semifinalista
2014 Queen
Celestine Nigéria
2015 Witney
Shikongo Angola
Tabela de
Classificação
Rank País Vitórias Anos
01 Guam 04 1970,
1985, 1986, 1988
02 China 03 2007,
2009, 2013
02 Estados
Unidos 03 1953, 1960, 1964
Ilhas Virgens
Americanas 03 1991, 2002, 2005
Japão 03 1958,
1968, 1979
Trinidad e Tobago 03 1975,
1976, 1978
Melhor em
Traje de Banho
Ano Candidata País Colocação
1992 Carolina
Kemenify Venezuela Finalista
1993 Voni Delfos Austrália Finalista
1994 Minorka
Mercado Venezuela 3° lugar
1995 Chelsi Smith Estados Unidos Miss Universo 1995
1996 Alicia
Machado Venezuela Miss Universo 1996
1997 Verna Vasquez Curaçao Finalista
1998 Veruska
Ramirez Venezuela 2° lugar
1999 Diana
Nogueira Flag of Spain.svg Espanha 3° lugar
2000 Lara Dutta Índia Miss Universo 2000
2001 Denise
Quiñones Porto Rico Miss Universo 2001
2002 Oxana
Fedorova Rússia Miss Universo 2002
2008 Elisa Nájera México 5°
lugar
A Venezuela é o país com mais títulos de Melhor em Traje de
Banho, 04 no total.
Melhor
Estilo Clairol
Ano Candidata País Colocação
1995 Paola
Dellepiane Peru
1996 Alicia
Machado Venezuela Miss Universo 1996
1997
1998 Katty Fuentes México
1999 Miriam
Quiambao Filipinas 2° lugar
2000 Leticia
Murray Acedo México
2001 Denise
Quiñones Porto Rico Miss Universo 2001
O México é o país com mais títulos de Miss Estilo Cleirol. São
02 no total.
Casos que ficaram para a história do prêmio
1954
Martha Rocha, ela
foi a primeira Miss Brasil e ficou em segundo lugar no Miss Universo daquele
ano, disputado nos Estados Unidos. A versão é a de que Martha Rocha só não venceu porque tinha duas polegadas a mais nos
quadris que o regulamento permitia. A mais famosa miss brasileira.
1963
Com a vitória de Ieda
Maria Vargas como Miss Universo, no Rio Grande do Sul, seu estado natal, o
cantor Teixeirinha, compôs a música
abaixo:
O Brasil está orgulhoso
Com a gaúcha faceira
Num concurso de beleza
Tornou-se miss brasileira
Ieda Maria Vargas
Fez vibra a nação inteira
Depois deu um show de beleza
Lá na terra estrangeira
Ieda Maria Vargas
No Brasil estourou a fita
Tem só dezoito anos
A mais linda senhorita
Chegou lá no estrangeiro
Também saiu favorita
Venceu é miss universo
A moça mundial mais bonita
São duas miss universo
Que o nosso Brasil tem
O mundo inteiro já sabe
De onde a beleza vem
É do rio grande do sul
Não é desfazer ninguém
É que estou orgulhoso
Por ser gaúcho também
Com seu traje de gaúcha
Tornou-se a mais linda flor
Honrando os trajes dos pampas
De gaúcho peleador
Algum gaúcho de asfalto
Que ao traje não dá valor
Mas viu que a gauchinha
Honra o traje, sim senhor
Eu sei não foi só o traje
Que lhe tornou vencedora
Com qualquer traje moderno
Ela era merecedora
É que a nossa gauchinha
Na beleza é professora
No ginásio das mais lindas
Promovida a diretora
Salve a miss universo
Ieda Maria Vargas
Quando soube que venceste
Meu revólver deu descargas
Aos teus pais e teus irmãos
Deus não dê horas amargas
Ieda honraste o Rio Grande
Do chapéu de abas largas
(Vamos dar um viva para
Ieda Maria Vargas pessoal
Viva!)
1974
Amparo Muñoz,
representante da Espanha, foi coroada Miss Universo dando pela primeira vez o
título ao seu país. Seu reinado foi marcado por muita polêmica, já que ela se
negou a seguir as normas do concurso, declarou que fora manipulada e, sem
pensar duas vezes, após seis meses da coroação, se recusou a viajar ao Japão e
renunciou ao título de miss. Até então, apenas ela havia renunciado.
1990
Problemas com a organização (na época sob responsabilidade
do SBT de Silvio Santos) tiraram o
país da edição que foi realizada em Los Angeles, Estados Unidos. Até o momento,
o Brasil teve apenas duas coroas, em 1963 e em 1968.
1996
Alicia Machado,
representante da Venezuela, ganhou a coroa em 1996, como vemos na imagem da
esquerda. Alguns meses depois, com 18 kg a mais, ela foi motivo de muita
controversa. Para os criadores e responsáveis pelo concurso, ela havia rompido
com as normas, e Donald Trump (sim,
o atual presidente dos Estados Unidos), um dos responsáveis pela organização do
concurso, chegou a dizer que ela era uma máquina de comer. Muitos disseram que
sua beleza não tinha nenhuma relação com seu peso, e criticaram os comentários
oficiais do evento.
2004
Jennifer Hawkins,
da Austrália, foi eleita miss em 2004. Pouco tempo depois, ela foi fortemente
criticada pele seu mau gosto na hora de escolher a roupa íntima. Durante um
desfile, sua saia caiu e o fio dental que ela ostentava foi alvo de muita
crítica. As pessoas realmente se preocupam demais com a vida dos outros.
2005
Por sua vez, as autoridades da Tailândia, que sede do
evento, ficaram revoltadas com uma sessão de fotos na qual as candidatas
apareciam de biquíni em frente a um templo budista. As imagens tiveram de ser
excluídas do vídeo oficial do concurso.
2007
Durante o desfile com traje de gala, a representante dos
Estados Unidos levou o maior tombo. Ela se levantou, sorrindo, e continuou seu
caminho pela passarela. Durante alguns segundos o público, o júri e as demais
participantes mantiveram um silêncio tenso e incômodo.
2007
Quando a miss Japão Riyo
Mori venceu o concurso de Miss Universo 2007, sua antecessora, a
porto-riquenha Zuleyka Rivera Mendoza,
se atrapalhou na hora de passar a coroa e acabou derrubando o objeto no chão.
Nesse ano, a audiência foi de 600 milhões de espectadores – ou seja, uma em
cada dez pessoas no mundo viu o concurso.
2009
A então Miss Universo Dayana
Mendoza passou a coroa para sua compatriota venezuelana, Stefania Fernández. Foi a primeira vez
que que um país ganhou o concurso dois anos seguidos.
2012
A foto em que Donald
Trump aparece beijando a vencedora rodou o mundo. A foto realmente dá muito
pano pra manga. A cara de Olivia Culpo,
representante dos Estados Unidos, ao receber o beijo mistura surpresa e
bastante incômodo. Então diretor do evento, presidente dos Estados Unidos, em
2017, não transmite muito respeito na imagem.
2012
O júri do Miss Universo recebeu a pior resposta jamais
escutada no evento. Foi feita a seguinte pergunta à Miss Venezuela, Irene Sofía Esser:
“Se você pudesse criar uma nova lei, qual seria e por que?“.
Com um inglês bastante controverso, ela respondeu:
”Acho que todas as leis que existem, na Constituição ou na vida, já
foram feitas. Acho que nós devemos...é...uma forma correta de fazer as
coisas...com nossos similares, oh, é, oh...Na nossa vida, como ela é. Por
exemplo, eu sou surfista e acho que a melhor onda que eu posso pegar é a que eu
espero. Então...por favor...faça nossa única...lei...que podemos fazer.
Obrigada, Vegas".
Ela era uma das favoritas, mas a resposta um tanto quanto
confusa fez com que ela perdesse a coroa.
2012
Jenna Talackova
foi a representante do Canadá no famoso concurso. Sua beleza permitiu que
avançasse até a parte com 12 finalistas, mas o incômodo veio quando ela foi
desqualificada por ser trans-gênero. Jenna
Talackova protestou, armada de argumentos legais contra a organização — naquele
então propriedade de Donald Trump.
Ela acabou vencendo um dos quatro prêmios do Miss Simpatia.
2013
Durante o desfile com traje de banho, Yaritza Reyes, candidata da República Dominicana, levou maior
tombo, comparável ao da candidata dos Estados Unidos em 2007. A dominicana não
viu um buraco em forma de triângulo que havia no cenário e desabou. A linda
mulher se levantou rapidamente e continuou o desfile, maravilhosa e sorridente.
2014
Tanto o público com o júri ficaram sem palavras quando,
durante o desfile com trajes típicos, a representante da República Dominicana
apareceu vestida de Virgem Maria. Muitos consideraram desrespeito, outros
acharam estranho para a ocasião.
2015
Foi o mais controverso na história do concurso. Após uma
verdadeira batalha nas passarelas e com o processo de votação finalizado, Steve Harvey, apresentador oficial do
evento e comediante, anunciou no Planet Hollywood Resort & Casino, em
frente a um enorme público e muitas câmeras, o veredito do júri: a vencedora do
Miss Universo era Ariadna Gutiérrez,
representante da Colômbia. Poucos minutos depois, ele admitiu o seu erro e
anunciou que a verdadeira ganhadora era Pia
Wurtzbach, representante das Filipinas.
Além de causar um enorme incômodo, a situação fez surgir o
reinado mais curto da história: apenas dois minuto.
Brasil
- Lista de todas as brasileiras que disputaram o Miss
Universo e suas respectivas classificações.
O país começou a participar do evento em 1954 com a baiana Martha Rocha.
Ano Vencedoras Estado Colocação Prêmios
2016 Raissa
Santana Paraná Semifinalista (Top 13)
2015 Marthina
Brandt Rio Grande do Sul Semifinalista (Top 15)
2014 Melissa
Gurgel Ceará Semifinalista (Top 15)
2013 Jakelyne
Oliveira Mato Grosso 5º. Lugar
2012 Gabriela
Markus Rio Grande do Sul 5º. Lugar
2011 Priscila
Machado Rio Grande do Sul 3º. Lugar
2010 Débora Lyra Minas Gerais
2009 Larissa Costa Rio Grande do Norte
2008 Natálya
Anderle Rio Grande do Sul
2007 Natália
Guimarães Minas Gerais 2º. Lugar
2006 Rafaela
Zanella Rio Grande do Sul Semifinalista (Top 20)
2005 Carina
Beduschi Santa Catarina
2004 Fabiane
Niclotti Rio Grande do Sul
2003 Gislaine
Ferreira Tocantins Semifinalista (Top 10)
2002 Joseane
Oliveira Rio Grande do Sul
2001 Juliana
Borges Rio Grande do Sul
2000 Josiane
Kruliskoski Mato Grosso
1999 Renata
Bonfiglio Fan Rio Grande do Sul
1998 Michela
Dauzacker Marchi Mato Grosso do
Sul Semifinalista (Top 10)
1997 Nayla Affonso
Micherif Minas Gerais
1996 Maria Joana
Parizotto Paraná
1995 Renata Bessa
Soares Minas Gerais
1994 Valéria Melo
Peris São Paulo
1993 Leila
Cristine Schuster Rio Grande do Sul Semifinalista (Top 10)
1992 Maria
Carolina Portella Paraná
1991 Patrícia
Franco de Godoy São Paulo
1989 Flávia
Cavalcanti Rebêlo Ceará Melhor Traje Típico
1988 Isabel
Cristina Beduschi Santa
Catarina
1987 Jacqueline
Meirelles Distrito Federal
1986 Deise Nunes
de Souza Rio Grande do Sul Semifinalista (Top 10)
1985 Márcia
Canavezes Mato Grosso Semifinalista (Top 10)
1984 Ana Elisa
Flores São Paulo
1983 Marisa Fully
Coelho Minas Gerais
1982 Celice Pinto
Marques Pará Semifinalista (Top 12)
1981 Adriana Alves
de Oliveira Rio de Janeiro 4º. Lugar Melhor
Traje Típico
1980 Eveline
Didier Schroeter Rio de
Janeiro
1979 Martha
Jussara da Costa Rio Grande
do Norte 4º. Lugar
1978 Suzana Araújo
dos Santos Minas Gerais
1977 Cássia Janys
Silveira São Paulo
1976 Kátia
Celestina Moretto São Paulo
1975 Ingrid Budag Santa Catarina Semifinalista (Top 12)
1974 Sandra de
Oliveira São Paulo
1973 Sandra Mara Ferreira São Paulo Semifinalista
(Top 12)
1972 Rejane Vieira
Costa Rio Grande do Sul 2º. Lugar
1971 Eliane
Parreira Guimarães Minas Gerais 5º. Lugar
1970 Eliane Fialho
Thompson Guanabara Semifinalista (Top 15)
1969 Vera Lúcia
Fischer Santa Catarina Semifinalista (Top 15) Melhor Traje de Banho
1968 Martha
Vasconcellos Bahia MISS UNIVERSO 1968
1967 Carmen Sílvia
Ramasco São Paulo Semifinalista (Top 15) Melhor
Traje Típico
1966 Ana Cristina
Ridzi Bercet Guanabara
1965 Maria Raquel
de Andrade Guanabara
1964 Ângela
Vasconcelos Paraná Semifinalista (Top 15)
1963 Iêda Maria
Vargas Rio Grande do Sul MISS UNIVERSO 1963
1962 Maria Olívia
Rebouças Bahia 5º. Lugar
1961 Staël Rocha
Abelha Minas Gerais
1960 Gina
MacPherson Guanabara Semifinalista (Top 15)
1959 Vera Regina
Ribeiro Distrito Federal 5º. Lugar
1958 Adalgisa
Colombo Distrito Federal 2º. Lugar
1957 Terezinha
Morango Amazonas 2º. Lugar
1956 Maria José
Cardoso Rio Grande do Sul Semifinalista (Top 15)
1955 Emília Correa
Lima Ceará Semifinalista (Top 15)
1954 Martha Rocha Bahia 2º.
Lugar Most Popular Girl
Tabela de Classificação do Brasil
A performance das brasileiras no concurso Miss Universo:
Posição Performance
Miss Universo 2
2º. Lugar 5
3º. Lugar 1
4º. Lugar 2
5º. Lugar 5
Semifinalista 20
Total 35
Posição Ranking 7º
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