terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Miss Universo
O Miss Universo é um dos eventos que atrai mais atenção da mídia. A cada ano, as mulheres consideradas mais bonitas de cada país se juntam para que a mais bela entre todas seja eleita.

O concurso Miss América, criado em 1920 e disputado até hoje em Atlantic City (USA), foi o responsável pelo surgimento do Miss Universo.
Em 1952, o concurso iria se chamar Miss United Nations, numa associação entre a prefeitura de Long Beach, Califórnia (USA), e os Maiôs Catalina.  
Quando os Estúdios Universal entraram no negócio, o título foi mudado para Miss Universo, nome de uma antiga disputa não-oficial que acontecia no estado do Texas (USA), na década de 1920.

O show é o terceiro programa internacional mais visto do mundo. Perde apenas para a final da Copa do Mundo e a abertura dos Jogos Olímpicos.

Lema   "Confidently Beautiful"
Fundação        1952
Tipo     Concurso de Beleza
Sede    Estados Unidos Nova York
Línguas oficiais           Inglês
Filiação           Miss Universe Organization
Proprietário   Paula Shugart
William Morris Endeavor
Sítio oficial     missuniverse.com

Miss Universo (no original: Miss Universe) é a mais importante competição internacional de beleza feminina, realizada anualmente e promovida pela Miss Universe Organization, de propriedade da empresa WME/IMG. É um dos eventos mais vistos no mundo, com uma audiência internacional de cerca de 1 bilhão de telespectadores em mais de 180 países.

Foi criado na Califórnia em 1952 pela empresa de vestuário Pacific Mills e tornou-se através dos anos um evento da Kayser-Roth Corporation e da Gulf and Western Industries.
Tradicionalmente a vencedora do concurso vive em Nova York durante o período de seu reinado.

História
O concurso de Miss Universo é inspirado no antigo International Pageant of Pulchritude (Desfile Internacional de Beleza), que, no período de 1926 a 1932, se realizava anualmente (com uma última edição avulsa em 1935) atribuindo o título de "Miss Universo" à vencedora.

Miss Universo – Primeira Versão
Em 17 de maio de 1926, em Galveston, Texas, a texana Catherine Moylan, Miss Dallas, de 18 anos, foi a primeira a receber este título, numa competição com a participação de 37 norte-americanas e duas estrangeiras – uma do México e outra do Canadá.

Dois Concursos no mesmo ano
Em 1930, a gaúcha Yolanda Pereira foi a primeira e única brasileira a conquistar o título nesta versão antiga, sem nenhuma relação com o evento posterior – quando houve dois concursos, um nos EUA e outro no Brasil.

Vencedoras não-oficiais
Ano       Vencedora                       País         Local do Evento
1926      Catherine Moylan           Estados Unidos                Galveston, Estados Unidos
1927      Dorothy Britton                             Estados Unidos Galveston, Estados Unidos
1928      Ella Van Hueson               Estados Unidos                Galveston, Estados Unidos
1929      Lisl Goldarbeiter              Áustria                 Galveston, Estados Unidos
1930     Dorothy Dell Goff             Estados Unidos                Galveston, Estados Unidos
1930     Yolanda Pereira               Brasil                     Rio de Janeiro, Brasil
1931      Netta Duchâteau            Bélgica               Galveston, Estados Unidos
1932      Keriman Halis                  Turquia Spa, Bélgica
1935      Charlotte Wassef            Egito                     Bruxelas, Bélgica

Os resultados destes concursos anteriores não são considerados oficiais pela Miss Universe Organization.

A Grande Depressão Americana e os acontecimentos que precederam a Segunda Guerra Mundial levaram à supressão do certame.

Nova Fase
Em 1950, o Miss América, nos Estados Unidos, o concurso nacional de beleza norte-americano até então existente, foi realizado sob o patrocínio dos Maiôs Catalina.
A vencedora, Yolanda Betbeze, porém, se recusou a posar para fotos vestindo os trajes de banho da patrocinadora, no que teve apoio da organização, que declarou que a atitude de Yolanda Betbeze apontava para um novo status dos concursos de beleza, em que não apenas o físico era relevante, mas também a 'inteligência, os valores pessoais e a capacidade liderança da mulher.
Desgostosa com o fato, a Catalina retirou-se do Miss América e resolveu criar seu próprio concurso, o Miss USA, e em seguida o Miss Universe, no que teve a parceria do Universal Studios.
O concurso a princípio teria o nome de 'Miss United Nations' mas a entrada da Universal na organização e divulgação acabou levando ao nome final pelo qual é conhecido.
A partir de 1952, no pós-guerra, organizou-se novamente o concurso, com novas modelos e a competição voltou a acontecer.

Nova Primeira Edição
Em 1952, no balneário americano de Long Beach, completamente reconstruído após um terremoto em 1933, aconteceu a primeira edição do concurso.

Com um investimento de US$1 milhão, uma fortuna na época, e a participação de 29 concorrentes de todo mundo, além de participantes de estados americanos, (Miss Havaí foi a segunda colocada) a finlandesa Armi Kuusela foi a vencedora, recebendo o prêmio máximo, um contrato com a Universal.
Sua coroa, usada apenas esta vez, era uma réplica menor da coroa da rainha Elizabeth II.
Desde então, o concurso se realiza anualmente.

Nota:
Um fato ocorrido durante o ano de reinado de Armi Kuusela acabaria criando regras mais rígidas para o concurso dali em diante. Numa de suas inúmeras viagens pelo mundo, ela conheceu um empresário filipino em Manila, por quem apaixonou-se à primeira vista. A relação foi tão fulminante que a Miss Universo abandonou as obrigações com a organização ao meio e voou com o empresário para Tóquio, no Japão, onde casaram-se, e ela renunciou à coroa nos dias seguintes.
O fato fez com que a partir dali mulheres casadas não pudessem mais participar do evento e, oficialmente, as regras passaram a estipular que caso uma Miss Universo não pudesse por qualquer motivo completar seu mandato, ela seria imediatamente substituída pela segunda colocada, que assumiria o título e as obrigações decorrentes dele pelo restante do mandato anual.

Entre 1952 e 1971, todas as edições do concurso foram realizadas nos Estados Unidos, divididos entre a Califórnia e a Flórida.

A partir daí, espalhou-se pelo mundo, com cidades anfitriãs na Ásia, Europa, Oceania, África, Caribe e América do Sul.

Organizadores
Nos primeiros anos, o certame esteve sob a responsabilidade da empresa de vestuário Pacific-Mills e teve como patrocinador principal a marca de maiôs Catalina.
Mais tarde, foi vendido para a empresa Kayser-Roth.
Em 1977, a Kayser-Roth foi comprada pela Gulf+Western Industries, então dona dos estúdios de cinema Paramount.
Em 1996, Donald Trump comprou os direitos do concurso em parceria com a rede CBS, então geradora em nível internacional.
Em 1998, o Miss Universo alterou sua razão social de Miss Universe Inc. para Miss Universe Organization e sua sede foi transferida de Long Beach para Nova York. Donald Trump contratou uma nova equipe de profissionais de suas empresas para dirigir e organizar o concurso, incluindo a CEO Molly Miles e a presidente Maureen Reidy.
A organização passou a usar o lema "Redefinido para o presente" para a realização de seus concursos. Na mesma época criou sua nova logomarca:
The Woman with the Stars (A Mulher com as Estrelas) representando a beleza e a responsabilidade das mulheres em todo o Universo, usado até hoje.
No final de 2002, Donald Trump revenderia dois contratos relativos aos direitos de transmissão: um com a rede NBC, para transmissão em território norte-americano (que incluiria uma transmissão em espanhol por sua subsidiária a Telemundo) e outro com a empresa Alfred Haber, para a distribuição internacional do evento.
Entre 2002 e 2015, o Miss Universo era uma joint-venture entre a rede de televisão NBC e Donald Trump, sendo cada um proprietário de 50% do negócio.
Em julho de 2015, após os comentários de Donald Trump com relação aos imigrantes mexicanos durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência dos Estados Unidos em 2015, um novo contrato foi assinado, com o sinal da transmissão em espanhol passando a ser distribuído pela Univisión.
Em setembro de 2015, Donald Trump vendeu a organização e os direitos sobre os concursos de beleza que ela administrava para a empresa WME/IMG, do empresário William Morris Endeavor
Em setembro de 2015, Donald Trump comprou a metade das ações que estavam em propriedade da NBC.
Três dias depois revendeu 100% do negócio para a agência WME/IMG, de William Morris Endeavor. Os documentos das finanças pessoais de Donald Trump entregues à Federal Election Commission por conta de sua candidatura, indicam que a Miss Universe Organization tem um valor entre 5 e 25 milhões de dólares. Após a venda, a presidente da Organização continuou a ser a executiva Paula Shugart, que assumiu o cargo durante a era Trump.
A partir de 2015, os direitos de televisão são também de responsabilidade da Fox.
Em 2016, a emissora cortou todos os laços com o empresário Donald Trump, inclusive cancelando a transmissão dos concursos ligados à MUO.

O Concurso
A cada ano, aproximadamente 1 bilhão de pessoas, assistem a final do concurso que é transmitida ao vivo de uma cidade ao redor do mundo.
Um total de 167 nações, territórios e regiões especiais já enviaram uma candidata. Alguns países que entraram nessa lista recentemente foram:
- Gabão (2012), Lituânia (2012), Azerbaijão (2013).
A lista de participantes soma o total de 4.313 mulheres até 2015.
Entre algumas das celebridades que competiram no concurso foram:
Políticas: Tanja Karpela (Finlândia 1991), Anke van Dermeersch (Bélgica 1992) e Jessica Jordan (Bolívia 2007); astop models Helena Christensen (Dinamarca 1986), e Flaviana Matata (Tanzânia 2007);
Estilista e estrela de reality-show: Anya Ayoung-Chee (Trinidad y Tobago 2008);
Atrizes: Vera Fischer (Brasil 1969), Maribel Guardia (Costa Rica 1978), Paola Turbay (Colômbia 1992), Carolina Gómez (Colômbia 1994), Jacqueline Bracamontes (México 2001), Gal Gadot (Israel 2004), Mónica Spear (Venezuela 2005) e Kelly McCarty (Estados Unidos 1991),
Assim mesmo várias candidatas se posicionaram como referência em seus países, nas áreas empresariais, atrizes, cantoras, modelos e inclusive se tornaram membros da realeza.

Concursos Irmãos
Miss Estados Unidos: concurso que elege a candidata dos Estados Unidos ao Miss Universo.
O Miss USA e o Miss Universo durante os primeiros anos dos concursos eram praticamente realizados ao mesmo tempo e as suas candidatas conviviam juntas. A única diferença era que o Miss USA era realizado dois dias antes.
Miss Teen USA: versão para adolescentes do Miss USA, criado em 1983.
Os três concursos são de propriedade, vendidos e franqueados pela Organização Miss Universo.

A Miss Universo
A ganhadora começa as suas atividades como Miss Universo imediatamente após a sua coroação, se tornando a principal imagem da Organização e fixa sua residencia, tal como a maioria das suas atividades na cidade de Nova York, Estados Unidos, durante a duração de seu reinado.
Além de um prêmio em dinheiro, jóias e roupas, a Miss Universo passa seu reinado viajando   mundo levando a mensagem de Boa Vontade e prevenção de doenças como a AIDS.
Quem queira a participação da Miss Universo para qualquer evento (inclusive a sua visita oficial a qualquer país) deve entrar em contato com a Organização Miss Universo.

Sistema de Classificação
A eleição da Miss Universo é um processo muito demorado, que ano após ano, envolve muita gente e dinheiro ao redor do mundo.
O sistema do Miss Universo é composto por franquias. Para cada país interessado em enviar uma candidata, existe um franquiado que, após pagar uma quantia de dólares, que varia de acordo com tamanho e a capacidade do país, tem os direitos locais para enviar uma candidata local ao concurso.

Algumas das Regras para candidatas:
Que a delegada seja legalmente mulher — deixando a possibilidade de uma candidata transexual participe, se seu país a reconhece legalmente como mulher.
Que nunca tenha se casado.
Que nunca esteve grávida.
Que seja a ganhadora do concurso nacional, e caso não cumpra os requisitos, é enviada a segunda colocada; também se aceitam designações de candidatas em casos especiais.
Que tenha a nacionalidade do país que esteja representando.
Que tenha entre 18 e 27 anos em 1o. de fevereiro do ano que esteja competindo.
Que tenha a real disposição de ser Miss Universo e as atribuições do título.
Que tenha a real disposição de ser Miss Universo e as atribuições do título.
Uma franquia não poderá escolher uma nova candidatura, enquanto a sua titular não competir no concurso. Caso isto, ocorra, o país está eliminado do concurso seguinte.
Existem outras regras e exceções a estas que são adaptadas para cada franquia, dependendo da situação específica de cada um. Ao contrário do que se popularmente diz, as seguintes situações não quebram o regulamento do concurso:
O Miss Universo não proíbe cirurgias e nem procedimentos estéticos.
O Miss Universo não pede estatura mínima.
O Miss Universo não proíbe participantes que tenham pousado nuas e nem de roupas íntimas.
O Miss Universo não pede um peso mínimo, nem um peso máximo para as suas concorrentes
O Miss Universo não promove estereótipos raciais e nem étnicos para a representação de cada país.

Certames
Evento Local
Em cada país se organiza uma certame local, que vai de eventos austeros e simples, como audições e castings, até eventos extremamente produzidos.
Evento Nacional
Existem numerosos títulos nacionais, que são extremamente tradicionais e servem para escolher a representante do dito país no Miss Universo, como o Miss USA, o Miss Venezuela, o Miss França, o Miss África do Sul.
Existem outros que renasceram recentemente após da mudança do franqueado como o Miss Brasil Be Emotion, o Miss Universo Japão e o Miss Diva, que escolhe a representante indiana para o concurso;
Evento Mundial
Após esse processo, que começa com mais de um ano de antecedência, a delegada se junta a um grupo das delegadas de outros países, que normalmente varia de 70 a 90 candidatas a cada ano (80 em 2015).
Elas se reúnem em uma cidade ao redor do mundo entre três semanas e um mês. Cumprem diversas atividades, que vão de gravações que promovem a cidade-sede, até jantares com os chefes do executivo local e eventos com os patrocinadores.
Existe a competição de traje típico, aonde cada candidata apresenta uma roupa típica do seu país.
Por volta de uma semana antes da final é feita a primeira apresentação das candidatas no chamado "Presentation Show" (conhecido também como a Preliminar), aonde cada candidata desfila em trajes de banho (igual para todas as candidatas até 2014) e em traje de noite (de acordo com o gosto pessoal de cada candidata).
Após a preliminar, as candidatas são entrevistadas pessoalmente por uma banca de jurados preliminares, juntamente com a Organização Miss Universo. Esta banca, tem o poder de eleger a um número de finalistas.
Depois da competição preliminar, quinze candidatas evoluem para a posição de semifinalistas, dez são escolhidas pela dita banca, as cinco restantes são "wildcards" escolhidas pela própria organização de acordo com a sua avaliação. Quando Donald Trump era dono do concurso ele escolhia pessoalmente algumas das semifinalistas. As semifinalistas são anunciadas por ordem aleatória e ao vivo durante a final do concurso.
As notas das agora quinze semifinalistas são zeradas e elas são novamente avaliadas por uma outra banca que transmite sua opinião por meio de notas que variam de 0 a 10.Durante a final, cada etapa é eliminatória e as médias das anteriores vão se acumulando.
Normalmente, a final se desenvolve da seguinte forma:
Voltaram a competir em traje de banho, mais um grupo de candidatas (normalmente cinco) é eliminado.
As dez restantes competem em traje de noite e assim mais um grupo (também normalmente cinco) é eliminado.
As cinco restantes respondem uma pergunta final (selecionada pelas redes sociais) e duas são eliminadas.
As três agora finalistas, são forçadas a apresentar um discurso para as candidatas eliminadas que farão a escolha final, juntamente com os jurados.
Este processo muda constantemente, respeitando as demandas da Organização Miss Universo, por isso é difícil assegurar que cada edição siga este procedimento.
Antes de se anunciar as 15 semifinalistas, sempre se declara que uma banca de jurados classificatória, em conjunto com os membros da Organização Miss Universo, escolhem secretamente o quadro das escolhidas com base na sua atuação nas preliminares.

Formato da Competição
Nos primeiros anos, as competidores que passavam da primeira classificatória eram anunciadas após a seleção preliminar.
Em 1960 uma entrevista foi incluída para definir a vencedora e a segunda colocada.
De 1959 a 1964 houveram pequenas mudanças no formato de escolha. Nestes anos não houve um último corte final, a Miss Universo e as demais quatro colocadas, eram anunciadas diretamente do grupo de 15 semifinalistas.
Em 1965, o concurso voltou ao formato inicial, com um corte final de cinco finalistas e assim se manteve até 1989.
De 1965 em diante, as semifinalistas passaram a ser escolhidas em segredo pelos jurados, com seu anúncio feito apenas na noite da final oficial transmitida pela televisão. As semifinalistas então competem novamente em trajes de gala e biquíni e as cinco finalistas são anunciadas.
Em 1969, uma última questão foi colocada às últimas cinco finalistas. A pergunta final passou a ser uma das principais características do espetáculo e passou a ser utilizada em diversos concursos.
A partir de 1990 ela se estabeleceu e desde então faz parte obrigatória de todas as edições, sendo que a pergunta é considerada o critério de maior importância, já que a qualidade das respostas dadas pelas finalistas é crucial para a decisão final dos jurados.
Em 1990, a organização implementou mudanças profundas na competição. Ao invés de cinco finalistas, o grupo passou a ser reduzido de dez semifinalistas para seis. Cada classificada então selecionava aleatoriamente por sorteio um jurado e respondia à uma pergunta feita por este jurado. Após isso, o grupo então era novamente reduzido e desta vez para três últimas concorrentes que tinham que responder a pergunta final que era igual a todas. Este formato se manteve até 1997.
De 1998 a 1999, o número de finalistas saídas das dez semifinalistas voltou a ser reduzido para cinco mas continuou a haver um último corte que as reduzia às três finais.
Em 2000, a parte das entrevistas nas semifinais foi retirada e as competidoras voltaram, como no concurso em suas origens, apenas a desfilar com os trajes de gala e os de banho.
A partir de 2001, o formato tradicional com 5 finalistas, dali saindo a nova Miss Universo, retornou.
Em 2003, voltou a haver uma primeira seleção de 15 semifinalistas ao invés de dez. Um corte seguinte levava às dez semifinalistas e outro às Top 5. A pergunta final passou a variar, em alguns anos eram feitas pelas outras candidatas eliminadas, em outros viam dos jurados, ou então das redes sociais.
Em 2006, como as autoridades de Los Angeles não tiveram interesse em pagar para que a transmissão fizesse a promoção turística da cidade, como é o usual nas edições realizadas pelo mundo, a final ficou com um espaço de 7 minutos. Em função disso, para preenchê-lo, a organização resolveu fazer com que o primeiro corte tivesse 20 candidatas, ao invés das 15 tradicionais, de maneira que o processo um pouco mais longo fechasse o tempo em aberto na televisão, o primeiro corte deixou 20 semifinalistas na competição, que participavam do desfile de biquíni. Após este desfile, eram cortadas para dez semifinalistas, que competiam então no desfile de traje de noite. Depois desta segunda rodada, as últimas cinco finalistas eram anunciadas e respondiam à pergunta final. Ao final da competição, as segunda, terceira, quarta e quinta colocadas foram anunciadas em ordem decrescente até o anúncio final da nova Miss Universo, coroada então pela miss do ano anterior.
Em 2007, houve nova mudança. Voltando ao primeiro corte com 15 semifinalistas, que participavam do desfile de trajes de banho. Depois desta etapa, dez eram selecionadas para o desfile em traje de noite onde mais cinco eram cortadas. As últimas cinco finalistas então respondiam à pergunta final dos jurados, sendo uma delas escolhida a nova Miss Universo, após o anúncio em ordem decrescente da quinta, quarta, terceira e segunda colocadas.
De 2011 a 2013, o número de semifinalistas aumentou de 15 para 16 sendo a última vaga ocupada pela candidata escolhida através da votação popular filtrada pelo site oficial do concurso.
Em 2014, o formato usado entre 2003 e 2005 e de 2007 a 2010 retornou com apenas uma alteração, foram feitas duas perguntas finais, uma pelos jurados e a pergunta final foi selecionada pelo Facebook.
Desde 2015, é utilizado o seguinte formato: primeiro corte tem 15 semifinalistas, que participam do desfile de trajes de banho. Depois desta etapa, dez são selecionadas para o desfile em traje de noite onde mais cinco são cortadas. As últimas cinco semifinalistas então respondem à uma pergunta específica selecionada para cada uma por meio do Facebook,
Após isso, o grupo então é novamente reduzido e desta vez para três últimas concorrentes, estas três finalistas (retornando em parte ao formato usado de 1991 até 2000), são forçadas a apresentar um discurso para as candidatas eliminadas que farão a escolha final, juntamente com os jurados.

Exibição das notas na TV
De 1978 a 2002 era comum ver as notas das misses na TV para saber quem tinha passado e quem não tinha chances de ir às semifinais, bem como as notas de maiô, entrevista individual e trajes de gala. Mas o que determinava a classificação de uma candidata a Miss Universo era a média das notas das preliminares.
Terminadas as provas de traje de banho, entrevista e trajes de gala, aparecia uma última ponderação de notas, desta vez para determinar as cinco finalistas.
A partir de 2000, a entrevista passou a ser restrita às cinco finalistas.
Com as mudanças na classificação implantadas em 1990, a entrevista final era feita para as misses do top 6 e posteriormente às três primeiras finalistas, saídas do top 6 (até 1997) e top 5 (de 1998 a 2000).
Em 2001, as cinco finalistas voltaram a ser submetidas a essa prova, o que acontece até hoje.
As notas chegaram a ficar extintas entre 2003 a 2006, mas a partir de 2007, as notas parciais voltaram a ser divulgadas pela TV (somente nos desfiles de Traje de Banho e o Traje de Gala).
A partir de 2011, as notas dadas pelos jurados as candidatas voltaram a ser mantidas em sigilo.

Jurados
Os jurados do Miss Universo tem a função de avaliar a performance das candidatas na fase preliminar e na noite final do concurso.
Há júris separados para o Presentation Show (onde são julgados os quesitos de traje de gala e traje de banho) e a prova de trajes típicos, cuja vencedora era anunciada com antecedência.
Para a noite de eleição da nova Miss Universo é chamado um júri formado por ex-misses, personalidades da moda e do entretenimento, jornalistas e artistas da televisão americana e mundial.
Entre as celebridades mundiais mais expressivas que já passaram pelo painel de jurados estão os escritores Leon Uris e Mario Vargas Llosa, os atores Peter Sellers, Ginger Rogers, Bo Derek e Jane Seymour, os músicos Dave Navarro, Steve Tyler e Sheila E., os estilistas Carolina Herrera e Roberto Cavalli, o campeão de boxe Evander Holyfield, a ginasta romena Nadia Comaneci, Pelé, além da multimídia Perez Hilton.

A  Coroa
Nos primeiros dez anos do concurso, de 1952 a 1962, diversas coroas foram usadas pelas vencedoras.
A primeira delas, usada apenas nesta edição, era uma miniatura da coroa da dinastia Romanov que foi a última a governar o Império Russo.
Em 1963 uma coroa com mais de mil diamantes e ouro branco confeccionada por uma joalheria norte-americana passou a ser utilizada como oficial. O modelo foi usado por 38 anos de 1963 a 2001.
A coroa usada pela vencedora do concurso entre 2002 e 2007 foi desenhada pela joalheria japonesa Mikimoto, patrocinadora oficial da Miss Universe Organization nestes anos. Ela descreve a ascensão da Fênix, símbolo mitológico do poder, da beleza e do status. A coroa tem 500 diamantes num total de quase 30 quilates, 120 pérolas de tamanhos entre 3 e 18 mm de diâmetro e tem o valor de U$250 mil dólares. Foi criada pelos artesãos japoneses especialmente para o concurso na Ilha da Pérola Mikimoto, no Japão.
A partir de 2009, uma nova coroa criada pela empresa Diamond Nexus Labs passou a ser usada para a coroação. Ela foi incrustada com 1.371 gemas num total de 16,09 quilates (83.22 g) e contém 544,31 gramas de ouro branco e platina. A coroa também foi manufaturada com rubis sintéticos que representam a plataforma de educação e precauções contra a AIDS da organização.
A coroa da Diamond Nexus na cabeça da Miss Universo 2011 Leila Lopes, usada entre 2009 e 2013.
Entretanto, quando foi usada no primeiro ano, pela venezuelana Stefania Fernández, Miss Universo 2009, acabou ficando tão pesada que provocava dores de cabeça e acabou quebrando após uma queda. Com isso, ela foi reformulada e tornada mais leve, sendo retirado o arco superior, passando a ter a forma depois usada a partir da Miss Universo 2010, Ximena Navarrete.
A edição de 2014 – a primeira e única na história a acontecer no ano seguinte, em janeiro de 2015 – que coroou a colombiana Paulina Vega, apresentou uma nova coroa. Fabricada pela empresa Diamonds International Corporation – D.I.C, da República Tcheca, foi criada artesanalmente em mais 3000 horas de trabalho, numa estrutura única que remete à linha do horizonte de Nova York, sede da organização, inspirada em elementos de diversas coroas reais através da história.
Avaliada em US$300.000 dólares e pesando 411 gramas, ela é composta de 33 cristais translúcidos e incolores da Boêmia – onde estão as raízes da D.I.C. – cortados, polidos e metalizados em sua parte traseira par aumentar o reflexo da luz. Cinco grandes pedras de topázio azul, simbolizando força e lealdade, cada uma pesando 18,6 quilates, também compõem a coroa. À essa pedraria principal somam-se 198 safiras azul-escuro num total de 29,7 quilates, que simbolizam a fé e a sabedoria, emolduradas por 311 mini-diamantes polidos num total de 10,37 quilates encrustados na base da coroa, que é feita de uma faixa de ouro branco de 2 cm de altura e 0,5 cm de espessura, pesando 220 gramas. A caixa onde é guardada é feita de um couro italiano azul de alta qualidade.
O contrato entre a D.I.C. e a Miss Universe Organization tem a duração de uma década e também vale para os demais concursos promovidos pela organização, Miss USA e Miss Teen USA.
De 1952 até a coroa criada em 2014, oito modelos diferentes já foram colocadas sobre a cabeça das eleitas.
A coroa usada por mais tempo durou 38 anos e foi estreada com a brasileira Ieda Maria Vargas em 1963.

Juramento
De 1960 a 1990, o Juramento da Miss Universo foi lido após a coroação de cada vencedora (sempre em off, primeiro por uma co-apresentadora e depois pela voz gravada da eleita em inglês):
“          We, the young women of the universe, believe people everywhere are seeking peace, tolerance and mutual understanding. We pledge to spread this message in every way we can, wherever we go.
(Nós, as jovens do universo, acreditamos que as pessoas de todos os lugares buscam a paz, a tolerância e o entendimento mútuo. Nós prometemos difundir esta mensagem de todas as maneiras que pudermos, em todos os lugares que formos.)”.

Tema Musical
Amostra de Som
Orenté - Final Look
Em 2004, marcou o primeiro ano do uso no Miss Universo da trilha musical Orenté, criada especialmente para ele e que se tornou sua trilha sonora oficial.
O score musical era dividido em oito sequências:
Orenté Introduction: usada na abertura da transmissão ao vivo pela televisão;
Orenté Major: usada no retorno da transmissão após os intervalos comerciais e no momento da coroação;
Orenté Elimination: tocada durante o anúncio das 15 semifinalistas;
Orenté Fashion Presentation e Orenté Interlude: durante a apresentação das 10 semifinalistas;
Orenté Pregunta Final: durante as perguntas feitas pelos jurados às últimas cinco finalistas;
Orenté Final Look: usada durante a última apresentação na passarela das cinco finalistas; e
Orenté Announcement: durante o anúncio das posições das últimas cinco finalistas.
Trilha sonora a partir de 2011
Seção – Top 16
Em 2008, uma nova seção musical da trilha Orenté chamada Orenté Curtain Call, passou a ser apresentada quando da chamada das candidatas ao palco antes do primeiro corte de semifinalistas, completando um total de nove sequências para o score musical.
A partir de 2011, a Miss Universe Organization contratou uma nova produtora e na edição daquele ano, realizada em São Paulo, Brasil, uma nova trilha sonora foi usada.
Ainda sem nome definido, a mesma trilha foi repetida nas edições de 2012 em Las Vegas e de 2013 em Moscou, com a mesma base adaptada.
A trilha tem seções originalmente mixadas com fundo de sons de vozes humanas em tons vibrantes, especialmente para televisão.
Já em Dora, em 2014, novas peças foram apresentadas.

Concursos Nacionais
A cada ano, a organização do Miss Universo recebe propostas de inscrição de países franqueados que desejam enviar representantes nacionais ao concurso.
Normalmente, a seleção da candidata nacional ocorre em concursos realizados abertamente ou internamente entre representantes das suas subdivisões nacionais, sendo a vencedora indicada para o Miss Universo. No entanto, este processo não é seguido por todos os países participantes.
Como exemplo, em 2000 a Austrália cancelou os concursos nacionais, considerados ultrapassados. As candidatas ao MU passaram a ser enviadas depois um casting entre modelos indicadas por várias agências do país. Apesar de ter sido escolhida desta maneira, em 2004 a australiana Jennifer Hawkins venceu o Miss Universo.
A partir de 2005 a Austrália voltou a escolher sua representante através de um concurso nacional.
Alguns dos mais bem sucedidos concursos nacionais nas últimas décadas tem sido os da Venezuela, Porto Rico e Estados Unidos, que atraem uma grande audiência televisiva quando transmitidos em seus países. Por exemplo, a maior audiência da televisão venezuelana no ano é o seu concurso nacional. O concurso passou por uma expansão nos últimos 10 anos.
Novos países como Letônia (2005), Cazaquistão (2006), Tanzânia (2007), Kosovo (2008), Gabão e Lituânia (2012), além do Azerbaijão (2013). Por parte de outros países, estão sendo feitos grandes esforços para reviver a grandeza de outras épocas em concursos realizados na África do Sul, Canadá, Espanha, Japão e no Brasil.
Os países latinos, especialmente a Venezuela, México, Porto Rico, Colômbia, República Dominicana e Brasil tem dominado o concurso nos últimos anos, suplantando as antigas e primeiras forças europeias, como a Finlândia, Suécia e Alemanha.
O Reino Unido - que já participou como Reino Unido, Grã-Bretanha, Inglaterra, Escócia e País de Gales - é uma das nações participantes não-vencedoras de maior sucesso, chegando nove vezes entre as Top 5.
A Miss Universe Organization tem feito esforços contínuos para expandir o número de participantes contínuos, mas os desfiles em trajes de banho tem sido um entrave para a presença de países islâmicos como a Argélia, por exemplo, enquanto outros como Moçambique, Armênia e Nepal tem dificuldades em participar por causa dos altos custos da presença de uma candidata no evento (de todos os principais concursos de beleza do mundo, o Miss Universo é o que tem a taxa de franquia mais cara).
Até 2015, apenas quatro países haviam participado de todas as edições: Estados Unidos, França, Alemanha e Canadá.
Algumas franquias europeias permitem a presença de candidatas de 17 anos em seus concursos e muitas delas acabam vencendo. Como a idade mínima no Miss Universo é 18 anos, várias vezes estas franquias são obrigadas a enviar outras candidatas nacionais para o Miss Universo. As regras do concurso também punem falsificações em certificações de idade.

Concurso Principal
O Miss Universo é realizado atualmente durante um período de duas a três semanas, com todas as candidatas nacionais já presentes na cidade sede.
Dos anos 1970 aos 1990, este período de avaliação durava cerca de um mês. O tempo permite a realização de ensaios para a noite final, apresentações das candidatas em eventos diversos e a realização das competições preliminares, de onde saem as semifinalistas no evento final.
De acordo com os organizadores, o concurso é mais do que uma simples competição de beleza física: a Miss Universo precisa ser uma mulher inteligente, culta e de boas maneiras. Em muitos casos, várias candidatas consideradas favoritas são derrotadas pelas perguntas. Recentemente, a oratória foi adicionada como critério de avaliação.           
Atualmente a decisão entre as três finalistas é feita através de um ranking de pontos, estipulados às candidatas durante a apresentação final, em que cada jurado dá posições individuais a cada uma delas.
A vitória ocorre com a candidata que tiver a maior média ponderada entre os jurados é coroada. Se há um empate em qualquer etapa, a decisão é feita pelo maior número de pontos das etapas anteriores. A nova Miss Universo, assina um contrato de em média um ano com a Miss Universe Organization.
A Miss Universo vigente passa um ano morando em um apartamento de propriedade da Organização Miss Universo na cidade de Nova Iorque, juntamente com a Miss USA e a Miss USA Adolescente.

Premiações Especiais
Em 2017, são duas as categorias de premiação especial concedidas pelo Miss Universo.
São elas:
Miss Simpatia (escolhida pelas próprias candidatas),
Melhor Traje Típico (escolhida por um júri preliminar).
Também existia a categoria de Miss Fotogenia, mas ela foi removida do concurso a partir da edição de 2015.

Títulos
As Filipinas são o país que tem mais títulos de Miss Fotogenia (seis no total).
O Brasil venceu a categoria de Melhor Traje Típico (quatro vezes).
Na categoria de Miss Simpatia, Portugal e Angola ganharam apenas uma vez. Portugal ganhou em 1999, enquanto Angola venceu o prêmio em 2015.

Televisão

Nos Estados Unidos
Em 1955, ocorreu a primeira transmissão de um concurso de Miss Universo somente para a costa leste norte-americana.
A partir de 1960, já em Miami, que o concurso passou a ser mostrado em rede nacional pela Rede CBS.
No ano de 1966, ocorreu a primeira transmissão em cores.
Em 1972, com a introdução do satélite, o Miss Universo passa a ser transmitido para vários países.
A partir de 1973, o concurso passa a ser exibido em horário nobre.
Em 1978, começa a exibição das pontuações das candidatas qualificadas (ou não) para as semifinais.
Esse sistema foi abolida a partir de 2003, mas as pontuações retornaram em 2007.
Nesse mesmo ano, a Rede NBC e a Telemundo assumiram os direitos de transmissão tanto do Miss Universo como dos concursos Miss Estados Unidos e Miss Teen EUA (este criado em 1983 como uma versão juvenil do Miss USA).

No Brasil
Desde a eleição de Martha Vasconcellos em 1968, o Miss Universo é exibido por emissoras nacionais.
O evento (exibido primeiro em VT) passou a ser transmitido anualmente ao vivo pela Rede Tupi a partir de 1972, quando este foi realizado em Porto Rico.
Na ocasião, a gaúcha Rejane Vieira Costa ficou em segundo lugar, mas uma falha na transmissão impediu que o público visse a coroação da australiana Kerry Anne Wells. Quando o sinal foi restabelecido, o apresentador Bob Barker apareceu apenas para dar o boa-noite e encerrar a transmissão.
Com a crise da Rede Tupi, o concurso de 1979 passou a ser transmitido pela Rede Record.
Em 1981, a TVS (depois SBT), com Silvio Santos (novo organizador do Miss Brasil) passou a assumir também a transmissão do Miss Universo e, depois, do Miss Mundo.
Em 1989, a emissora SBT deixou de transmitir o evento ao vivo.
Nove anos mais tarde, o SBT exibiria um VT do Miss Universo 1998, realizado em Honolulu.
Desde 2003, os direitos de transmissão do Miss Universo para TV aberta estão sob a responsabilidade da Rede Bandeirantes.
Em 2005, o canal TNT comprou os direitos do concurso para transmitir o mesmo em televisão fechada na América Latina.

Transmissão
Bob Barker, o mais longevo apresentador do Miss Universo (1967-87)
Transmissão Oficial
Ver artigo principal: Lista de apresentadores e atrações musicais do Miss Universo

Apresentadores
Várias figuras da TV norte-americana já passaram pelo posto de apresentador principal do Miss Universo.
O que ficou mais tempo nessa função foi Bob Barker, que comandou também o concurso de Miss USA de 1967 a 1987. Nesse ano, Bob Barker abandonou o posto por não conseguir da Organização Miss Universo a proibição da inclusão de casacos de pele como parte dos prêmios da vencedora, assim como empresas do ramo entre as patrocinadoras do certame.
Depois da saída de Bob Barker, outros nomes exerceram essa função como o ator Jack Wagner e as top-models Naomi Campbell e Elle MacPherson.

Comentaristas e co-apresentadores
Várias atrizes e ex-misses Universo foram co-apresentadoras ou comentaristas.
Em 2006, pela primeira vez, um homem assumiu esse posto. Tratava-se de Carson Kressley, um dos integrantes do elenco do programa Queer Eye For The Straight Guy (exibido no Brasil pelo canal Sony), que dividiu a função com a Miss USA 2004, Shandi Finnessey.
Outros nomes que se destacaram nessa função foram:
Helen O'Connell (1972-1980)
Joan Van Ark (1982 a 1985)
Mary Frann (1986 e 1987)
Angela Visser (1991 a 1993)
Cecilia Bolocco (1993)
Ali Landry (1998 a 2000)
Julie Moran (1998 a 2000)
Roselyn Sánchez (2015)

Transmissão no Brasil
Tupi, Record, SBT
Todas as edições do Miss Universo exibidas a partir de 1972 passaram a contar com o trabalho de tradução simultânea.
Num primeiro momento, tanto na Rede Tupi como na Rede Record e no SBT não havia comentaristas.
Na hora da apresentação das semifinalistas de 1986, por exemplo foi usado o sistema americano de medidas (polegadas) ao invés do métrico decimal, usado nas medidas das candidatas a Miss Brasil.
Um dos tradutores que mais se destacou nesse período foi Malcolm Forest, que também atuou nas transmissões de 2005 e 2006 na Band.
Band
Desde que passou a exibir o concurso em 2003, a Rede Bandeirantes tem convidado especialistas em moda (Paulo Borges, Érika Palomino, Alexandre Herchcovitch e Marcelo Sommer), ex-misses (Fabiane Niclotti e Gislaine Ferreira) e a especialista em etiqueta Cláudia Matarazzo para comentarem o concurso.
A primeira apresentadora da atual fase do Miss Universo na TV brasileira foi Astrid Fontenelle (à época titular do Melhor da Tarde).
Com a saída de Astrid Fontenelle da Band, a emissora chamou o locutor esportivo Nivaldo Prieto e a jornalista Letícia Levy para comandarem a transmissão do concurso de 2006. Eles dividiram a tarefa com o especialista em misses Evandro Hazzy e a miss Brasil do ano anterior, Carina Beduschi.
 O evento ocorreu no dia 23 de julho no Shrine Auditorium em Los Angeles e foi visto por 4% da audiência na Grande São Paulo de acordo com a medição do Ibope, chegando a picos de 6 pontos.
Já a transmissão de 2007, comandada por Renata Fan, registrou índices bem maiores: 6,5 de média e pico de 10,5 pontos, o que rendeu o segundo lugar à emissora. Naquele ano, a brasileira Natália Guimarães havia ficado em segundo lugar no concurso.
No entanto, os números só decresceram nos concursos de 2008 (média de 3,6).
Em 2009, o concurso registrou apenas 2 pontos de média na Grande São Paulo, segundo dados do Ibope.
Há uma exceção, no ano de 2011, quando a cidade de São Paulo foi sede do Miss Universo, a Band registrou o recorde de audiência da transmissão: foram quase 8 pontos de média de audiência e 11 de pico, consolidando em 2º lugar das emissoras mais assistidas da Grande São Paulo no horário. Neste ano, a transmissão nacional foi comandada por Adriane Galisteu.

Regras e Fatos do Concurso
Pelas regras do concurso, a candidata a Miss Universo deve residir ou ser naturalizada há pelo menos um ano no país pelo qual vai competir. É o caso da russa Natalie Glebova, que se naturalizou canadense depois de sua eleição, em 31 de maio de 2005.
No ano anterior, Natalie Glebova participara do Miss Canadá Universo mas não fora eleita.
Não é permitida a participação de mulheres casadas – nem ex-casadas ou com casamentos anteriores anulados – com filhos ou grávidas, e menores de 18 e maiores de 27 anos, até 1 de fevereiro do ano em que pretendem competir.
Modelos que tenham participado de ensaios eróticos antes do concurso ou que apresentem idade falsa no ato da inscrição também estão proibidas de participar.
Todas as candidatas a Miss Universo devem ter obrigatoriamente passaporte e visto para os Estados Unidos. Em caso de vitória, a miss ganha visto de residência, pois passa a residir em Nova York durante seu reinado
A peruana Gladys Zender tornou-se a sua criação. Seu país de origem sediaria o Miss Universo em 1982.
Em 1958, a colombiana Luz Marina Zuluaga foi a 2ª colocada no Miss Colômbia, mas por impedimento da vencedora, ela foi a Miami Beach e acabou sendo coroada a Miss Universo 1958.
Em 2009, pela primeira vez, um país conseguiu coroar a Miss Universo por dois anos consecutivos. A venezuelana Dayana Mendoza coroou como sua sucessora sua compatriota Stefania Fernández.
Segundo Michael Schwandt, coreógrafo do evento, o então proprietário da marca Donald Trump, e Paula Shugart, presidente da MUO, escolhiam pessoalmente cinco das quinze semifinalistas do concurso, restando aos jurados das rodadas preliminares a escolha das outras dez que iriam compor o grupo das Top 15.
A partir de 2012, a Miss Universe Organization passou a aceitar transexuais nos eventos organizados por ela, o Miss Universo, Miss USA, Miss Canadá e Miss Teen USA, deixando a critério das suas franqueadas autorizar ou não a participação de transexuais em seus concursos nacionais.

Desempenho Lusófono
Desde sua criação em 1952, o Brasil – que participou pela primeira vez em 1954 – venceu em duas ocasiões, a primeira em 1963 com a gaúcha Ieda Maria Vargas, e em 1968 com a baiana Martha Vasconcellos.
Mais cinco brasileiras conquistaram o segundo lugar:
Martha Rocha (1954), a amazonense Terezinha Morango (1957), a carioca Adalgisa Colombo (1958), a gaúcha Rejane Goulart (1972) e a mineira Natália Guimarães (2007).
O país participou de todas as edições do concurso, com exceção de 1990, quando o concurso de Miss Brasil foi cancelado.
O Brasil conquistou um terceiro lugar com Priscila Machado (2011).
E dois 4º lugares com Marta Jussara da Costa (1979) e Adriana Alves de Oliveira (1981).
O melhor resultado de um país lusófono além do Brasil foi o de Angola em 2011, quando Leila Lopes foi eleita Miss Universo. O país participou de catorze edições do concurso, a primeira delas em 1998.
Portugal também em 2011 teve a sua primeira semifinalista: Laura Gonçalves ficou entre as 10 semifinalistas, após ser eleita para o Top 16 pela Internet. O país participou de 31 das 62 edições realizadas do concurso.

O Miss Universo e o Brasil
Durante os anos 1960 e 1970, os concursos de miss eram extremamente populares no Brasil e o Miss Universo tinha grande penetração entre o público e a imprensa brasileira.
Na década de 1960, a Miss Universe Inc. chegou a considerar o Miss Brasil o mais bem organizado e produzido concurso nacional do mundo e a cobertura da imprensa brasileira, principalmente através das revistas Manchete e Cruzeiro, a que seguia as edições anuais do evento com mais atenção e detalhes.
As duas revistas são consideradas ainda hoje, pelos sites especializados internacionais, como a principal fonte de informação histórica do concurso em todo o mundo.

Cidades-Sede
Entre 1952 e 1971, o concurso foi sempre realizado nos Estados Unidos:
- Entre 1952 e 1959 em Long Beach, na Califórnia,
- Entre 1960 a 1971 em Miami Beach, na Flórida.
Com a introdução do satélite nas transmissões de TV, as sedes começaram a ser rotativas a partir de 1972; somente doze anos mais tarde, em 1983 ele voltou a ser realizado nos EUA.
Ásia: em 1974 (Manila),1994 e 2016 (Pasay), 1976 (Hong Kong), 1980 (Seul), 1987 (Singapura), 1988 (Taipé), 1992 e 2005 em Bangkok, Nha Trang em 2008.
América do Sul: 1982 (Lima), 2004 (Quito) e em 2011 (São Paulo).
América do Norte fora dos EUA: o México foi o anfitrião por quatro vezes: Acapulco (1978), Cancún (1989) e Cidade do México (1993 e 2007).
América Central: 1975 em (São Salvador), 1986 e 2003 na (Cidade do Panamá), 1972 em (Dorado), 1977 (Sto Domingo), 2001 (Bayamón), 2002 (San Juan) e 2009, (Nassau).
Europa: sediou o concurso apenas três vezes: Atenas (1973), Nicósia (2000) e Moscou (2013).
Oceania: sediou o concurso em Perth, Austrália, em 1979.
África: Windhoek, Namíbia, em 1995.

Organização · Vencedoras · Prêmios Especiais ·
Abaixo estão apenas as dez últimas vencedoras da competição:
Ano   País   Vencedora Origem     I        A       Local do Evento
2007      Japão Japão       Riyo Mori            Shizuoka             20           1.75       México Cidade do México
2008      Venezuela Venezuela   Dayana Mendoza            Caracas 22           1.76       Vietname Nha Trang
2009      Venezuela Venezuela   Stefanía Fernández        Mérida 19           1.78       Bahamas Nassau
2010      México México Jimena Navarrete           Guadalajara       22           1.74       Estados Unidos Las Vegas
2011      Angola Angola  Leila Lopes         Benguela            25           1.79       Brasil São Paulo
2012      Estados Unidos Estados Unidos               Olivia Culpo        Cranston             20           1.66       Estados Unidos Las Vegas
2013      Venezuela Venezuela   Gabriela Isler     Valência              25           1.80       Rússia Moscou
2014      Colômbia Colômbia        Paulina Vega     Barranquilla       22           1.76       Estados Unidos Doral
2015      Filipinas Filipinas              Pia Wurtzbach  Cagayan De Oro               26           1.73       Estados Unidos Las Vegas
2016      França França    Iris Mittenaere Lille        23           1.72       Filipinas Manila
Conquistas por País
País   T       Vitórias
Estados Unidos                8             1954, 1956, 1960, 1967, 1980, 1995, 1997, 2012
Venezuela          7             1979, 1981, 1986, 1996, 2008, 2009, 2013
Porto Rico           5             1970, 1985, 1993, 2001, 2006
Filipinas               3             1969, 1973, 2015
Suécia                  3             1955, 1966, 1984
França                  2             1953, 2016
Colômbia            2             1958, 2014
México                2             1991, 2010
Japão                    2             1959, 2007
Canadá                2             1982, 2005
Austrália              2             1972, 2004
Índia                     2             1994, 2000
Trinidad e Tobago           2             1977, 1998
Tailândia              2             1965, 1988
Finlândia             2             1952, 1975
Brasil                     2             1963, 1968
Angola                 1             2011
República Dominicana 1               2003
Panamá              1              2002
Botsuana            1              1999
Namíbia              1              1992
Noruega              1             1990
Países Baixos     1             1989
Chile                    1               1987
Nova Zelândia   1             1983
África do Sul      1              1978
Israel                   1               1976
Espanha              1              1974
Líbano                 1              1971
Grécia                 1               1964
Argentina           1              1962
Alemanha           1             1961
Peru                     1              1957
Desempenho por Continente
América
Total: 35
(8) - Estados Unidos
(7) - Venezuela
(5) - Porto Rico
(2) - Brasil
(2) - Canadá
(2) - Colômbia
(2) - México
(2) - Trinidad e Tobago
(1) - Argentina
(1) - Chile
(1) - Panamá
(1) - Peru
(1) - República Dominicana
Europa
Total: 11
(3) - Suécia
(2) - Finlândia
(1) - Alemanha
(1) - Espanha
(1) - França
(1) - Grécia
(1) - Países Baixos
(1) - Noruega
Ásia
Total: 11
(3) - Filipinas
(2) - Índia
(2) - Japão
(2) - Tailândia
(1) - Israel
(1) - Líbano
África
Total: 4
(1) - África do Sul
(1) - Angola
(1) - Botsuana
(1) - Namíbia
Oceania
Total: 3
(2) - Austrália
(1) - Nova Zelândia
Relação de premiações especiais concedidas nas edições já realizadas do Miss Universo.
Miss Fotogenia
Ano   Candidata  País   Colocação
1956      Marina Orschel Alemanha          3° lugar
1957      Gerti Daub         Alemanha          5° lugar
1958      Corine Rottschafer         Países Baixos    Semifinalista
1959      Pamela Anne Searle      Inglaterra           4° lugar
1960      Daniela Bianchi Itália     2° lugar
1961      Sharon Rene Brown       Estados Unidos               5° lugar
1962      Kim Carlton        Inglaterra           Semifinalista
1963      Marlene McKeown        Irlanda 3° lugar
1964      Emanuela Stramana       Itália     Semifinalista
1965      Karen Schmidt  Áustria
1966      Margareta Arvidsson     Suécia  Miss Universo 1966
1967      Elya Calligeraki  Grécia  Semifinalista
1968      Daliborka Stojsic              Iugoslávia          Semifinalista
1969      Carole Robinson              Nova Zelândia 
1970      Margaret Hill     Bermudas         
1971      Vida Valentina Doria      Filipinas             
1972      Ann Roger          Bélgica Semifinalista
1973      Maria Margarita Moran                Filipinas              Miss Universo 1973
1974      Johanna Raunio               Finlândia            4° lugar
1975      Summer Bartholomew Estados Unidos               3° lugar
1976      Pauline Davis     Inglaterra           Semifinalista
1977      Janelle Commissiong     Trinidad e Tobago          Miss Universo 1977
1978      Maribel Fernandez         Costa Rica         
1979      Carolyn Seaward             Inglaterra           3° lugar
1980      Delyse Nottle    Nova Zelândia  3° lugar
1981      Tina Brand          Dinamarca        
1982      Marilyn Burki     Bahamas           
1983      Lolita Laure Morena       Suíça    4° lugar
1984      Garbine Abasolo Garcia               Flag of Spain.svg Espanha          
1985      Brigitte Bergman             Países Baixos   
1986      Susanna Huckstep          Itália    
1987      Maria Patricia López Ruiz             Colômbia          
1988      Tracey Williams Inglaterra          
1989      Karen Wenden Austrália            
1990      Pasaraporn Chaimongkol            Tailândia            
1991      Siobhan McClafferty      Irlanda
1992      Maria Soledad Diab        Equador            
1993      Eugenia Santana              Flag of Spain.svg Espanha           Semifinlista
1994      Minorka Mercado           Venezuela         3° lugar
1995      Petra Hultgren  Suécia 
1996      Ailleen Damiles Filipinas             
1997      Abbygale Arenas             Filipinas             
1998      Vladmira Hrenovcikova Eslováquia        
1999      Brenda Liz Lopez             Porto Rico          Semifinalista
2000      Helen Lindes     Flag of Spain.svg Espanha           3° lugar
2001      Denise Quiñones            Porto Rico          Miss Universo 2001
2002      Isis Marie Casalduc         Porto Rico         
2003      Carla Tricoli         Porto Rico         
2004      Alba Reyes         Porto Rico          3° lugar
2005      Gionna Cabrera               Filipinas             
2006      Lia Andrea Ramos           Filipinas             
2007      Anna Theresa Licaros    Filipinas             
2009      Chutima Durongdej       Tailândia            
2010      Fonthip Watcharatrakul               Tailândia            
2011      Ronnia Fornstedt            Suécia 
2012      Diana Avdiu       Kosovo              
2013      Paulina Krupińska           Polónia              
2014      Gabriela Berrios               Porto Rico         
2015      A partir deste ano o prêmio deixou de existir                  
Tabela de Classificação
Rank País   Vitórias      Anos
01           Filipinas              07           1971, 1973, 1996, 1997, 2005, 2006, 2007
02           Porto Rico          06           1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2014
03           Inglaterra           05           1959, 1962, 1976, 1979, 1988
04           Flag of Spain.svg Espanha           03           1984, 1993, 2000
05           Itália     03           1960, 1964, 1986
Melhor Traje Típico
Ano   Candidata  País   Colocação
1962      Kim Carlton        Inglaterra           Semifinalista
1963      Sherine Ibrahim               Israel   
1964      Henny Deul        Países Baixos   
1965      Sue Ann Downey            Estados Unidos               3° lugar
1966      Aviva Israeli       Israel    5° lugar
1967      Carmen Barros Ramasco              Brasil    Semifinalista
1968      Luz Helena Gonzales     Colômbia          
1969      Sangduen Manwong     Tailândia            
1970      Roxana Brown  Bolívia 
1971      Maria Luisa Lopez           México              
1972      Carmen Amelia Ampuero           Peru     Semifinalista
1973      Maria Rocio Martin         Flag of Spain.svg Espanha           4° lugar
1974      Kim Jae Kiu         Coreia do Sul   
1975      Emy Abascal      Guatemala       
1976      Rocio Lazcano   Peru    
1977      Kim Sung-Hee   Coreia do Sul   
1978      Alamjet Kaur Chauhan  Índia    
1979      Elizabeth Busti  Uruguai             
1980      Sangeeta Bijlina               Índia    
1981      Adriana Alves de Oliveira            Brasil    4° lugar
1982      Maria Francesca Zazá Reinoso   Peru     Semifinalista
1983      Kim Jong-Jung  Coreia do Sul   
1984      Juhi Chawla        Índia    
1985      Sandra Eugênia Borda Caldas     Colômbia          
1986      Gilda Garcia Lopez          Panamá             
1987      Jacqueline Ribeiro Meirelles      Brasil   
1988      Porntip Nakhirunkanok                Tailândia             Miss Universo 1988
1989      Flávia Cavalcanti Rebelo               Brasil   
1990      Liseth Mahecha               Colômbia           3° lugar
1991      Maribel Gutierrez           Colômbia          
1992      Pamela Zarza     Paraguai            
1993      Ine Beate Strand             Noruega             Semifinalista
1994      Charlene Gonzales         Filipinas              Finalista
1995      Maria Reyes Vazquez    Flag of Spain.svg Espanha          
1996      Ilmira Shamsutdinova   Rússia  Finalista
1997      Cláudia Elena Vasquez Angel     Colômbia          
1998      Wendy Fitzwilliam          Trinidad e Tobago          Miss Universo 1998
1999      Nicole Simone Dyer       Trinidad e Tobago         
2000      Letícia Murray Acedo    México              
2001      Sa Lang Kim        Coreia do Sul   
2002      Vanessa Mendoza          Colômbia          
2003      Amelia Vega      República Dominicana  Miss Universo 2003
2004      Jéssica Rodriguez Clark Panamá             
2005      Chananporn Rosjan       Tailândia            
2006      Kurara Chibana Japão   2° lugar
2007      Não houve premiação                 
2008      Gawintra Potijak             Tailândia            
2009      Diana Broce       Panamá             
2010      Fonthip Watcharatrakul               Tailândia            
2011      Sheldry Sáez      Panamá              Semifinalista
2012      Ji Dan Xu             China  
2013      Nastassja Bolívar             Nicarágua          Semifinalista
2014      Elvira Devinamira            Indonésia          Semifinalista
2015      Aniporn Chalermburanawong   Tailândia             Semifinalista
Tabela de Classificação
Rank País   Vitórias      Anos
01           Colômbia           06           1968, 1985, 1990, 1991, 1997, 2002
02           Tailândia             06           1969, 1988, 2005, 2008, 2010, 2015
03           Brasil    04           1967, 1981, 1987, 1989
04           Coreia do Sul    04           1974, 1977, 1983, 2001
06           Índia     03           1978, 1980, 1984
07           Panamá              03           1986, 2004, 2009
08           Peru     03           1972, 1976, 1982
08           Israel    02           1963, 1966
10           México               02           1971, 2000
11           Trinidad e Tobago          02           1998, 1999
Miss Simpatia
Ano   Candidata  País   Colocação
1952      Myriam Lynn     Bélgica
1953      Jeanne Vaughn                Estados Unidos              
1954      Effie Androulakaki          Grécia 
1955      Maribel Arrieta El Salvador         2° lugar
1956      Anabel Granados            Costa Rica         
1957      Mapita Cortes   Porto Rico         
1958      Tomoko Moritake           Japão   Semifinalista
1959      Sondsi Sodsal    Tailândia             4° lugar
1960      Myint Myint      Mianmar (Birmânia)     
1961      Eleftheria Delutsi            Grécia 
1962      Sara Olimpia      República Dominicana 
1963      Grace Taylor      Escócia
1964      Jeanne Venables            Estados Unidos              
1965      Ingrid Bethake  Alemanha         
1966      Paquita Torres  Flag of Spain.svg Espanha          
1967      Lena McGarvie Escócia
1968      Yosoy Olin          Japão  
1969      Zahara Boufaden            Tunísia
1970      Hilary Best          Guam  Semifinalista
1971      Magnolia Martinez         Peru    
1972      Ombayi Mutaka               Zaire    
1973      Janet Robinson Chile    
1974      Anna Bjorsdottir              Islândia              
1975      Christine Jackson            Trinidad e Tobago         
1976      Margot Elizabeth             Trinidad e Tobago         
1977      Pamela Mercer Canadá              
1978      Sophia Titus       Trinidad e Tobago         
1979      Yureka Kuroda  Japão  
1980      Devan Walter    Ilhas Cayman   
1981      Linda Smith        Bahamas           
1982      Maureen Lewis                Ilhas Cayman   
1983      Abbey Scattrel  Gâmbia              
1984      Jessica Palao      Gibraltar            
1985      Lucy Carbullido Guam 
1986      Dina Reyes         Guam 
1987      Tatiana Reyes   Honduras          
1988      Liza Camacho    Guam 
1989      Sharon Simos    Flag of the Turks and Caicos Islands.svg Turks e Caicos 
1990      Christiane Stocker          Alemanha         
1991      Monique Lindsay            Ilhas Virgens Americanas          
1992      Barbara Johnson             Flag of the Turks and Caicos Islands.svg Turks e Caicos 
1993      Jamilah Haruna Gana   
1994      Barbara Kahatjipara       Namíbia             
1995      Toyin Raji            Nigéria
1996      Jodie McMullen               Austrália            
1997      Laura Csortan    Austrália            
1998      Asuman Krause               Turquia              
1999      Marisa Ferreira Portugal            
2000      Tamara Scaroni Aruba 
2001      Nakera Simms  Bahamas           
2002      Merlisa George                Ilhas Virgens Americanas          
2003      Kai Davis              Antígua e Barbuda        
2004      Laia Manetti      Itália    
2005      Tricia Homer      Ilhas Virgens Americanas          
2006      Angela Asare     Gana   
2007      Ningning Zhang                China  
2008      Rebecca Moreno            El Salvador        
2009      Wang Jingyao    China  
2010      Jesinta Campbell             Austrália             3º lugar
2011      Nikolina Lončar Montenegro   
2012      Laura Godoy      Guatemala       
2013      Jin Ye    China   Semifinalista
2014      Queen Celestine             Nigéria
2015      Witney Shikongo             Angola
Tabela de Classificação
Rank País   Vitórias      Anos
01           Guam  04           1970, 1985, 1986, 1988
02           China   03           2007, 2009, 2013
02           Estados Unidos               03           1953, 1960, 1964
 Ilhas Virgens Americanas           03           1991, 2002, 2005
 Japão   03           1958, 1968, 1979
 Trinidad e Tobago          03           1975, 1976, 1978
Melhor em Traje de Banho
Ano   Candidata  País   Colocação
1992      Carolina Kemenify          Venezuela         Finalista
1993      Voni Delfos        Austrália             Finalista
1994      Minorka Mercado           Venezuela         3° lugar
1995      Chelsi Smith       Estados Unidos               Miss Universo 1995
1996      Alicia Machado Venezuela         Miss Universo 1996
1997      Verna Vasquez Curaçao              Finalista
1998      Veruska Ramirez             Venezuela         2° lugar
1999      Diana Nogueira Flag of Spain.svg Espanha           3° lugar
2000      Lara Dutta           Índia     Miss Universo 2000
2001      Denise Quiñones            Porto Rico          Miss Universo 2001
2002      Oxana Fedorova              Rússia  Miss Universo 2002
2008      Elisa Nájera        México               5° lugar
A Venezuela é o país com mais títulos de Melhor em Traje de Banho, 04 no total.
Melhor Estilo Clairol
Ano   Candidata  País   Colocação
1995      Paola Dellepiane             Peru    
1996      Alicia Machado Venezuela         Miss Universo 1996
1997                                     
1998      Katty Fuentes   México              
1999      Miriam Quiambao           Filipinas              2° lugar
2000      Leticia Murray Acedo    México              
2001      Denise Quiñones            Porto Rico          Miss Universo 2001
O México é o país com mais títulos de Miss Estilo Cleirol. São 02 no total.

Casos que ficaram para a história do prêmio

1954
Martha Rocha, ela foi a primeira Miss Brasil e ficou em segundo lugar no Miss Universo daquele ano, disputado nos Estados Unidos. A versão é a de que Martha Rocha só não venceu porque tinha duas polegadas a mais nos quadris que o regulamento permitia. A mais famosa miss brasileira.
1963
Com a vitória de Ieda Maria Vargas como Miss Universo, no Rio Grande do Sul, seu estado natal, o cantor Teixeirinha, compôs a música abaixo:
O Brasil está orgulhoso
Com a gaúcha faceira
Num concurso de beleza
Tornou-se miss brasileira
Ieda Maria Vargas
Fez vibra a nação inteira
Depois deu um show de beleza
Lá na terra estrangeira
Ieda Maria Vargas
No Brasil estourou a fita
Tem só dezoito anos
A mais linda senhorita
Chegou lá no estrangeiro
Também saiu favorita
Venceu é miss universo
A moça mundial mais bonita

São duas miss universo
Que o nosso Brasil tem
O mundo inteiro já sabe
De onde a beleza vem
É do rio grande do sul
Não é desfazer ninguém
É que estou orgulhoso
Por ser gaúcho também

Com seu traje de gaúcha
Tornou-se a mais linda flor
Honrando os trajes dos pampas
De gaúcho peleador
Algum gaúcho de asfalto
Que ao traje não dá valor
Mas viu que a gauchinha
Honra o traje, sim senhor

Eu sei não foi só o traje
Que lhe tornou vencedora
Com qualquer traje moderno
Ela era merecedora
É que a nossa gauchinha
Na beleza é professora
No ginásio das mais lindas
Promovida a diretora

Salve a miss universo
Ieda Maria Vargas
Quando soube que venceste
Meu revólver deu descargas
Aos teus pais e teus irmãos
Deus não dê horas amargas
Ieda honraste o Rio Grande
Do chapéu de abas largas
(Vamos dar um viva para
Ieda Maria Vargas pessoal
Viva!)
1974
Amparo Muñoz, representante da Espanha, foi coroada Miss Universo dando pela primeira vez o título ao seu país. Seu reinado foi marcado por muita polêmica, já que ela se negou a seguir as normas do concurso, declarou que fora manipulada e, sem pensar duas vezes, após seis meses da coroação, se recusou a viajar ao Japão e renunciou ao título de miss. Até então, apenas ela havia renunciado.
1990
Problemas com a organização (na época sob responsabilidade do SBT de Silvio Santos) tiraram o país da edição que foi realizada em Los Angeles, Estados Unidos. Até o momento, o Brasil teve apenas duas coroas, em 1963 e em 1968.
1996
Alicia Machado, representante da Venezuela, ganhou a coroa em 1996, como vemos na imagem da esquerda. Alguns meses depois, com 18 kg a mais, ela foi motivo de muita controversa. Para os criadores e responsáveis pelo concurso, ela havia rompido com as normas, e Donald Trump (sim, o atual presidente dos Estados Unidos), um dos responsáveis pela organização do concurso, chegou a dizer que ela era uma máquina de comer. Muitos disseram que sua beleza não tinha nenhuma relação com seu peso, e criticaram os comentários oficiais do evento.
2004
Jennifer Hawkins, da Austrália, foi eleita miss em 2004. Pouco tempo depois, ela foi fortemente criticada pele seu mau gosto na hora de escolher a roupa íntima. Durante um desfile, sua saia caiu e o fio dental que ela ostentava foi alvo de muita crítica. As pessoas realmente se preocupam demais com a vida dos outros.
2005
Por sua vez, as autoridades da Tailândia, que sede do evento, ficaram revoltadas com uma sessão de fotos na qual as candidatas apareciam de biquíni em frente a um templo budista. As imagens tiveram de ser excluídas do vídeo oficial do concurso.
2007
Durante o desfile com traje de gala, a representante dos Estados Unidos levou o maior tombo. Ela se levantou, sorrindo, e continuou seu caminho pela passarela. Durante alguns segundos o público, o júri e as demais participantes mantiveram um silêncio tenso e incômodo.
2007
Quando a miss Japão Riyo Mori venceu o concurso de Miss Universo 2007, sua antecessora, a porto-riquenha Zuleyka Rivera Mendoza, se atrapalhou na hora de passar a coroa e acabou derrubando o objeto no chão. Nesse ano, a audiência foi de 600 milhões de espectadores – ou seja, uma em cada dez pessoas no mundo viu o concurso.
2009
A então Miss Universo Dayana Mendoza passou a coroa para sua compatriota venezuelana, Stefania Fernández. Foi a primeira vez que que um país ganhou o concurso dois anos seguidos.
2012
A foto em que Donald Trump aparece beijando a vencedora rodou o mundo. A foto realmente dá muito pano pra manga. A cara de Olivia Culpo, representante dos Estados Unidos, ao receber o beijo mistura surpresa e bastante incômodo. Então diretor do evento, presidente dos Estados Unidos, em 2017, não transmite muito respeito na imagem.
2012
O júri do Miss Universo recebeu a pior resposta jamais escutada no evento. Foi feita a seguinte pergunta à Miss Venezuela, Irene Sofía Esser:
“Se você pudesse criar uma nova lei, qual seria e por que?“.
Com um inglês bastante controverso, ela respondeu:
”Acho que todas as leis que existem, na Constituição ou na vida, já foram feitas. Acho que nós devemos...é...uma forma correta de fazer as coisas...com nossos similares, oh, é, oh...Na nossa vida, como ela é. Por exemplo, eu sou surfista e acho que a melhor onda que eu posso pegar é a que eu espero. Então...por favor...faça nossa única...lei...que podemos fazer.
Obrigada, Vegas".
Ela era uma das favoritas, mas a resposta um tanto quanto confusa fez com que ela perdesse a coroa.
2012
Jenna Talackova foi a representante do Canadá no famoso concurso. Sua beleza permitiu que avançasse até a parte com 12 finalistas, mas o incômodo veio quando ela foi desqualificada por ser trans-gênero. Jenna Talackova protestou, armada de argumentos legais contra a organização — naquele então propriedade de Donald Trump. Ela acabou vencendo um dos quatro prêmios do Miss Simpatia.
2013
Durante o desfile com traje de banho, Yaritza Reyes, candidata da República Dominicana, levou maior tombo, comparável ao da candidata dos Estados Unidos em 2007. A dominicana não viu um buraco em forma de triângulo que havia no cenário e desabou. A linda mulher se levantou rapidamente e continuou o desfile, maravilhosa e sorridente.
2014
Tanto o público com o júri ficaram sem palavras quando, durante o desfile com trajes típicos, a representante da República Dominicana apareceu vestida de Virgem Maria. Muitos consideraram desrespeito, outros acharam estranho para a ocasião.
2015
Foi o mais controverso na história do concurso. Após uma verdadeira batalha nas passarelas e com o processo de votação finalizado, Steve Harvey, apresentador oficial do evento e comediante, anunciou no Planet Hollywood Resort & Casino, em frente a um enorme público e muitas câmeras, o veredito do júri: a vencedora do Miss Universo era Ariadna Gutiérrez, representante da Colômbia. Poucos minutos depois, ele admitiu o seu erro e anunciou que a verdadeira ganhadora era Pia Wurtzbach, representante das Filipinas.
Além de causar um enorme incômodo, a situação fez surgir o reinado mais curto da história: apenas dois minuto.
Brasil
- Lista de todas as brasileiras que disputaram o Miss Universo e suas respectivas classificações.
O país começou a participar do evento em 1954 com a baiana Martha Rocha.
Ano   Vencedoras        Estado       Colocação Prêmios
2016      Raissa Santana  Paraná  Semifinalista (Top 13)   
2015      Marthina Brandt              Rio Grande do Sul           Semifinalista (Top 15)   
2014      Melissa Gurgel Ceará    Semifinalista (Top 15)   
2013      Jakelyne Oliveira             Mato Grosso     5º. Lugar             
2012      Gabriela Markus              Rio Grande do Sul           5º. Lugar             
2011      Priscila Machado             Rio Grande do Sul           3º. Lugar             
2010      Débora Lyra       Minas Gerais                    
2009      Larissa Costa      Rio Grande do Norte                    
2008      Natálya Anderle              Rio Grande do Sul                          
2007      Natália Guimarães          Minas Gerais     2º. Lugar             
2006      Rafaela Zanella                 Rio Grande do Sul           Semifinalista (Top 20)   
2005      Carina Beduschi               Santa Catarina                 
2004      Fabiane Niclotti                Rio Grande do Sul                         
2003      Gislaine Ferreira              Tocantins            Semifinalista (Top 10)   
2002      Joseane Oliveira              Rio Grande do Sul                          
2001      Juliana Borges   Rio Grande do Sul                          
2000      Josiane Kruliskoski          Mato Grosso                    
1999      Renata Bonfiglio Fan      Rio Grande do Sul                          
1998      Michela Dauzacker Marchi          Mato Grosso do Sul       Semifinalista (Top 10)   
1997      Nayla Affonso Micherif Minas Gerais                    
1996      Maria Joana Parizotto   Paraná                
1995      Renata Bessa Soares     Minas Gerais                    
1994      Valéria Melo Peris          São Paulo                          
1993      Leila Cristine Schuster   Rio Grande do Sul           Semifinalista (Top 10)   
1992      Maria Carolina Portella Paraná                
1991      Patrícia Franco de Godoy            São Paulo                          
1989      Flávia Cavalcanti Rebêlo               Ceará                    Melhor Traje Típico
1988      Isabel Cristina Beduschi               Santa Catarina                 
1987      Jacqueline Meirelles      Distrito Federal               
1986      Deise Nunes de Souza  Rio Grande do Sul           Semifinalista (Top 10)   
1985      Márcia Canavezes           Mato Grosso     Semifinalista (Top 10)   
1984      Ana Elisa Flores São Paulo                          
1983      Marisa Fully Coelho        Minas Gerais                    
1982      Celice Pinto Marques    Pará       Semifinalista (Top 12)   
1981      Adriana Alves de Oliveira            Rio de Janeiro   4º. Lugar              Melhor Traje Típico
1980      Eveline Didier Schroeter              Rio de Janeiro                  
1979      Martha Jussara da Costa              Rio Grande do Norte     4º. Lugar             
1978      Suzana Araújo dos Santos           Minas Gerais                    
1977      Cássia Janys Silveira       São Paulo                          
1976      Kátia Celestina Moretto               São Paulo                          
1975      Ingrid Budag      Santa Catarina  Semifinalista (Top 12)   
1974      Sandra de Oliveira          São Paulo                          
1973      Sandra Mara Ferreira    São Paulo            Semifinalista (Top 12)   
1972      Rejane Vieira Costa        Rio Grande do Sul           2º. Lugar             
1971      Eliane Parreira Guimarães           Minas Gerais     5º. Lugar             
1970      Eliane Fialho Thompson               Guanabara         Semifinalista (Top 15)   
1969      Vera Lúcia Fischer           Santa Catarina  Semifinalista (Top 15)    Melhor Traje de Banho
1968      Martha Vasconcellos     Bahia     MISS UNIVERSO 1968   
1967      Carmen Sílvia Ramasco São Paulo            Semifinalista (Top 15)    Melhor Traje Típico
1966      Ana Cristina Ridzi Bercet              Guanabara                        
1965      Maria Raquel de Andrade           Guanabara                        
1964      Ângela Vasconcelos       Paraná  Semifinalista (Top 15)   
1963      Iêda Maria Vargas           Rio Grande do Sul           MISS UNIVERSO 1963   
1962      Maria Olívia Rebouças   Bahia     5º. Lugar             
1961      Staël Rocha Abelha        Minas Gerais                    
1960      Gina MacPherson           Guanabara         Semifinalista (Top 15)   
1959      Vera Regina Ribeiro       Distrito Federal 5º. Lugar             
1958      Adalgisa Colombo           Distrito Federal 2º. Lugar             
1957      Terezinha Morango       Amazonas          2º. Lugar             
1956      Maria José Cardoso        Rio Grande do Sul           Semifinalista (Top 15)   
1955      Emília Correa Lima          Ceará    Semifinalista (Top 15)   
1954      Martha Rocha   Bahia     2º. Lugar              Most Popular Girl
Tabela de Classificação do Brasil
A performance das brasileiras no concurso Miss Universo:
Posição      Performance
Miss Universo   2
2º. Lugar              5
3º. Lugar              1
4º. Lugar              2
5º. Lugar              5
Semifinalista      20
Total      35
Posição Ranking               7º

Referências:
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